quinta-feira, 8 de julho de 2010

Quer fazer bem feito? Faça o contrário da Giuliana Flores.

É fato que no Brasil o desrespeito ao consumidor é uma prática das empresas, talvez uma das melhores práticas, aquela que elas fazem com maior desenvoltura.
Hoje, 08/07 aniversário de uma pessoa e resolvi mandar umas flores atividade simples, ontem, no período da tarde fiz o pedido, paguei via transferência bancária pra ser mais rápido, paguei um frete específico para que a entrega ocorresse no período da manhã, afinal, a pessoa trabalha e seria mais fácil surpreender nesse período. Em seguida recebi por e-mail o comprovante de recebimento e fiquei tranquilo.
Hoje pela manhã tinha uma reunião extensa na empresa, meu telefone tocou duas vezes, não pude atender. Por volta das doze horas saí da reunião e peguei o recado deixado em caixa postal, era o SAC da Giuliana Flores pedindo que eu entrasse em contato, prontamente entrei no site (chat).
A atendente Daiane me disse que sua equipe havia feito uma tentativa de entrega porém sem sucesso, uma vez que não conseguiram localizar o número da residência, disse a ela que era impossível, afinal, o número era grande e no meio do portão, ela então me disse que para efetivar a entrega eu precisaria pagar um novo frete. Achei absurdo, ela disse que passaria ao departamento responsável.
Liguei, discuti, ensinei um pouco de boas práticas de relacionamento com consumidor e principalmente legislação, afinal, se não vai por boa vontade, tem que ir "sem vasilina" como diz um amigo meu.
Entregaram por volta das 15hs.
Pergunto a vocês: se eu precisar enviar algo para alguém numa data especial vou procurar a Giuliana Flores?
E você?
As coisas são muito simples, a gente compra, paga e quer receber, eu não quero nenhum mimo de empresa nenhuma, não quero e não preciso de favor e acho que você também não, portanto comprei flores e quero apenas que cumpram aquilo para que foram pagos, criar um belo arranjo, entregar no período combinado e pronto, conquistar a lealdade do cliente.
Mas parece que eles não se preocupam com isso, afinal, sou apenas um na massa de clientes que a internet é capaz de levar a empresas incapazes de sequer entregar direito o que vendem.
Esse texto é só para mostrar como não se deve ser feito, se você tem uma empresa, ou trabalha numa empresa e precisa satisfazer seu cliente, pois, se importa com ele, é muito simples, faça o contrário da Giuliana Flores.
Pablo Souza
Consultor de Marketing
Analista da Atlas Schindler

Cinemagia faz programação de arte no metrô


Manifestações serão realizadas em 16 estações paulistas em três linhas, atingindo cerca de quatro milhões de pessoas por dia.

Por meio de um contrato assinado em junho deste ano, a Cinemagia será a responsável pela programação cultural em 16 estações de três linhas de metrô na cidade de São Paulo. O objetivo da parceria é proporcionar aos passageiros viagens mais agradáveis. Serão 20 horas diárias, nos sete dias da semana, com programação cultural pelos quatro cantos da cidade.
Serão diversas manifestações culturais - cada estação terá biblioteca, cafeteria, revistaria, apresentações musicais e literárias, sistema fechado de TV, sistema multimídia de informação atualizado, exposições temporárias e permanentes, espetáculos teatrais, musicais, de dança e projeções de curtas e longas metragens.
A expectativa é que a população que circula nas estações Santa Cecília (linha vermelha) e Paraíso (linha azul) tenha a nova programação disponível já em setembro de 2010. As outras estações - Jardim São Paulo, Portuguesa/Tietê, São Bento e Luz (linha azul); Vila Madalena, Clínicas e Santos/Imigrantes (linha verde) e Palmeiras/Barra Funda, República, Sé, Brás, Tatuapé, Artur Alvim e Corinthians/Itaquera (linha vermelha) - serão contempladas no começo do próximo ano.

As surpresas do experience marketing

Caixas-presente ganham espaço em ações de incentivo e relacionamento e também em lojas de varejo.
Por Fernando Murad

Passeios de balão são umj exemplo de ofertas de experiências que ajudam a aproximar empresas e clientes O que faria mais sucesso com um funcionário, cliente ou mesmo um parente ou amigo: um kit churrasco ou uma aula de culinária particular com um renomado chef? Um brinde de final de ano ou um passeio de balão? Por essas e outras, as atividades de experience marketing - quando um produto ou empresa proporcionam uma experiência inesquecível para seu consumidor - estão ganhando cada vez mais espaço nas ações de marketing de anunciantes e até mesmo nas gôndolas do varejo, com as caixas-presente.
Com uma simples caixinha a empresa pode incentivar, bonificar ou premiar um funcionário, cliente ou prospect com uma atividade única, que pode ser compartilhada com outras pessoas de acordo com o presente escolhido, e que deixará sua marca na memória afetiva do contemplado por um bom tempo.
"As empresas precisam se aproximar das pessoas, estabelecer laços emocionais, estar perto delas no dia a dia. Nada melhor do que experiências que valorizam a qualidade de vida para aproximar marcas e pessoas", comenta Jorge Nahas, CEO de O Melhor da Vida, fundada em 2005 e que desde então vendeu mais de 500 mil experiências.
Segundo Nahas, o mercado mundial já movimenta 19 bilhões de euros. "Na França, foram vendidas mais experiências que iPods­ no Natal. No Brasil o mercado ainda está em fase inicial, mas é promissor. Deve movimentar mais ou menos R$ 20 milhões por ano", estima o executivo. "O negócio de caixas-presente é muito forte fora daqui. Na Europa, divide espaço nas gôndolas com livros, CDs e DVDs", conta Andre Susskind, que buscou inspiração no exterior para lançar no final do ano passado, ao lado do irmão Daniel, a Viva! Experiências.
Com investimentos da ordem de R$ 1 milhão, a empresa espera atingir no final do ano faturamento de R$ 3,5 milhões a R$ 4 milhões. "Tínhamos a previsão de vender 20 mil caixas em 2010, mas estamos revisando o número. Já ultrapassamos dez mil e ainda temos grandes datas comemorativas no ano. Ouvimos de muitas empresas que elas sentem uma carência em encontrar maneiras de agradar os clientes. Invariavelmente dão um brinde que fica pouco tempo na memória. Trabalhamos com experiências que ficam por anos no imaginário das pessoas", pontua Susskind, destacando que a Viva faz parte de programas de incentivo de empresas como Telefônica, Sky, Vivo, DHL, Cielo e Dotz.
Na opinião de Luana Gomes, coordenadora de marketing e comunicação da portuguesa A Vida é Bela, que no ano passado encerrou a sociedade que mantinha com a Conectis na operação brasileira, as caixas-presente são um facilitador para as companhias. "Com um kit elas podem atingir o Brasil todo. Existe um grande potencial de crescimento no mercado corporativo, pois as empresas têm a oportunidade de se associar a experiências agradáveis", afirma.
Oportunidades no varejo
Além do segmento corporativo, a venda para o público em geral também tem rendido frutos às empresas do setor que têm ampliado a presença no varejo físico. Os kits de A Vida é Bela, por exemplo, estão presentes em lojas Fnac de Brasília, Campinas, Porto Alegre, Rio de Janeiro, Ribeirão Preto e São Paulo. Já as caixas da Viva! Experiências estão na Livraria da Vila e na Capítulo 4 Livraria, ambas na capital paulista. "A entrada no varejo é muito grande e isso cria oportunidades de negócio para o segmento corporativo", aponta Luana.
De acordo com Susskind, a Viva ainda não tem uma resposta de como os dois mercados vão se equilibrar, mas por enquanto um tem gerado vendas para o outro. "Os mercados corporativo e de pessoas físicas se complementam. As vendas no varejo abrem portas nas empresas e vice-versa. O que percebemos é que um alavanca o outro", conta o executivo.
A empresa O Melhor da Vida é focada no mercado corporativo, mas também atua no varejo virtual (com vendas no seu próprio site). A média anual de vendas está na casa de 150 mil experiências e a empresa espera crescer 25% em 2010. No primeiro semestre, a companhia registrou alta de 15% nas vendas. "No segundo semestre o mercado 'bomba'. Esperamos superar a meta de 25%", diz Nahas.

Share of buzz dos candidatos no primeiro levantamento da iGroup

"Marca" José Serra está com alerta ligado na internet
Relatório analisa saúde online dos candidatos à presidência e aponta reflexos das pesquisas de intenção de voto nos comentários dos internautas Para enviar essa notícia é preciso efetuar o login, Aqui.
Por Mariana Ditolvo
Utilizada pela primeira vez em caráter oficial no processo eleitoral brasileiro, a internet é um campo a ser desbravado pelos candidatos. Ser bem visto pelos internautas reunindo notícias e comentários positivos é um desafio que depende da maneira como cada uma irá conduzir suas estratégias de comunicação e da consistência de seus planos de governo.
Em parceria com a empresa de monitoramento em redes sociais iGroup, o M&M Online fará um acompanhamento periódico sobre os comentários dos internautas, o que resultará em uma análise da saúde das marcas dos principais candidatos à Presidência da República durante a campanha que antecede o pleito de outubro. A ideia é ver qual será a influência da internet na escolha final dos brasileiros assim como quais serão os assuntos mais repercutidos na rede.
Resultados de um primeiro levantamento realizado entre os dias 24 de junho e 1º de julho, mostravam que a internet - em especial as redes sociais - trazia claros reflexos do que acontecia nas pesquisas de intenção de voto realizadas por renomados institutos. Enquanto José Serra contabilizava cerca de 40% de todo o volume de comentários expostos nesses canais, Dilma Rousseff reunia 49% e Marina Silva somava 11%.
O que faz a diferença aqui, contudo, é a quantidade de comentários negativos voltados a cada candidato. A queda do tucano nas pesquisas feitas por Ibope e Datafolha no mesmo período foi sentida na internet, onde 65% dos comentários feitos a respeito de Serra não tinham caráter positivo. Dilma, por sua vez, amargava 28% de share negativo e Marina 7%. Segundo Ricardo Almeida, diretor geral da iGroup, foram analisadas pouco mais de 33 mil ocorrências em uma semana.
Se o foco da análise muda para a quantidade de citações positivas, no entanto, Marina Silva aparece como a candidata proporcionalmente mais bem falada entre os três com 35% de share positivo. Dos comentários voltados a José Serra, apenas 26% foram positivos e, no caso de Dilma, 39%.
"O PT é alvo de muitas críticas e conseguimos sentir que, quando o Lula aparece fazendo campanha para Dilma, cresce o número de comentários negativos", conta Almeida. "Já a Marina era praticamente nula nas redes sociais até bem pouco tempo atrás. Agora, para se ter uma ideia, ela já registra o dobro de ocorrências que Aécio Neves registrava quando ainda havia chances do político sair candidato à presidência pelo PSDB", compara Almeida.
Índice de Saudabilidade
Ao analisar os comentários feitos pelos internautas no Twitter e na blogosfera, além do conteúdo publicado pela imprensa online, a iGroup também elabora um índice de saudabilidade da marca dos candidatos na rede. O resultado é a média entre os posts positivos e negativos em cada um desses canais.
Na semana que antecedeu o início oficial das campanhas eleitorais, José Serra aparecia com o sinal de alerta ligado com o índice de saúde de sua marca em 50,32%. No mesmo período, Dilma Rousseff registrava índice de 68,81% enquanto Marina Silva esbanjava 80,86% visivelmente colocada em uma zona de conforto. "Proporcionalmente a candidata pelo Partido Verde é menos citada na internet do que os outros dois principais concorrentes. Mas, no geral, as citações que fazem referência à Marina são mais positivas do que negativas", comenta Almeida.
"Agora, com o final da Copa do Mundo e início oficial das campanhas, as eleições devem começar a ganhar mais atenção e esse cenário deverá se alterar semana a semana. Tudo vai depender de como os candidatos irão conduzir sua campanha. Quem será capaz de virar esse jogo é o que queremos descobrir", diz.
Para chegar a esse percentual, a iGroup leva em conta a importância dos diferentes meios de acordo com o potencial de evangelização de cada um. Por isso, nessa escala, o Twitter aparece com peso de 40% graças à sua agilidade de propagação das informações e força de influência. A blogosfera, que recebe reflexos do Twitter filtrando as informações com análises mais aprofundadas, aparece com peso de 35%. Já a imprensa online, que recebe pouca influência de outros meios, mas conta com alto poder de formação de opinião, recebe a carga de 25% na hora da medição.

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Lei de Direito Autoral promete mudanças

Reforma geral, que prevê extinção do Ecad, reaviva antigas divergências entre escritório, produtores e executores de música no BrasilPara enviar essa notícia é preciso efetuar o login, Aqui.
Por Sérgio Damasceno
Projeto de Lei 2.850 prevê extinção do Ecad O Congresso Nacional debate duas propostas de reformas que poderão alterar a configuração atual sobre os direitos autorais de música no Brasil e da arrecadação e distribuição sobre execução, amplamente controladas pelo Escritório Central de Arrecadação e Distribuição (Ecad).
As alterações sugeridas para a Lei de Direito Autoral (LDA 9.160/98) pretendem adequar a legislação às novas tecnologias (internet e reprodução digital), principalmente. E a segunda mudança trata do Projeto de Lei 2.850 (PL 2.850), que, entre outras proposições, dispõe sobre a atualização e consolidação da legislação sobre o direito autoral do compositor musical, extingue o Ecad e cria o Centro de Arrecadação e Distribuição de Direitos Autorais (Cadda) e o Fundo de Amparo ao Compositor (FAC).
A LDA está em consulta pública desde 14 de junho e aceitará contribuições até 28 de julho, quando será encaminhada ao Congresso. Quanto ao PL 2.850, a Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática, do Congresso Nacional, votaria, na semana passada, as mudanças. Mas, por falta de quórum, a sessão não foi realizada. Procurado, o Ecad informou, por meio da assessoria de imprensa, que não se pronunciaria a respeito.
A reforma do PL 2.850 é polêmica porque o projeto original cria condições para apurar a atua­ção do Ecad e envolve a falta de transparência e de auditoria do escritório, o que tem gerado, ao longo do tempo, conflitos entre a entidade e os produtores.
O tema é espinhoso e o Ecad vive às voltas com batalhas judiciais que envolvem tanto a mídia tradicional, como a TV, quanto as novas formas de transmissão e execução musical, como o webcasting (rádio e TV pela internet).
Apenas no ano passado, o Ecad brigou pela arrecadação - e ganhou - de empresas como a Band (que ficou com uma conta de R$ 70 milhões para recolher ao Ecad) e as operadoras de TV por assinatura como Sky, TVA SP e NET Rio de Janeiro e Santa Catarina.
A principal queda de braço se dá justamente com a TV. As emissoras - abertas e pagas - questionam os valores cobrados e, muitas vezes, vão à Justiça porque deixaram de pagar a taxa de recolhimento ao escritório. A única vitória a favor das emissoras foi da MTV: depois de dez anos, a emissora foi desobrigada, pelo Supremo Tribunal de Justiça, a recolher a taxa (de 2,5%) sobre o faturamento bruto.
Veja os gastos da TV com pagamento de músicas em 2009, segundo o Ecad:
Globo- R$ 12,3 milhões
SBT - R$ 8,7 milhões
Record - R$ 4,2 milhões
Band - R$ 17 mil
Sem repercussão
"Não há ainda grande repercussão no setor de entretenimento e comunicação quanto a esse PL porque ainda tem que tramitar por diversas comissões. Diante disso, pode ser que este projeto venha a ser apensado a um provável futuro projeto de lei a ser apresentado por iniciativa do Poder Executivo, que revisa integralmente a lei de direitos autorais e que está sob consulta pública", afirma o advogado Marcos Alberto Sant'anna Bitelli, da Bitelli Advogados, que é especializado em direitos autorais.
Para Bitelli, o PL 2.850 não traz grandes conquistas. "Nem para os autores nem para aqueles que vivem às turras com o modo abusivo, autoritário e extremamente controvertido com o que o Ecad trata tanto quem paga quanto quem recebe direitos autorais", diz. O advogado avalia que o conceito de levar os compositores a receber diretamente do escritório central, seja Ecad ou Cadda, é interessante. Mas ressalva: para que isso funcione, o Cadda deveria ser um monopólio de gestão coletiva, e não apenas de cobrança, como é a lei atual.
"Este projeto tem vícios que não fazem com que as pessoas realmente se preocupem ou se animem com ele. Não pode a lei determinar o nome e a sede de uma associação civil que depende de ser formada pelas sociedades de autor e pelos autores. De outro lado, não pode a lei também limitar os direitos dos autores de contratar nas bases que negociarem com seus editores, inclusive com restrições de prazo. Parece-nos uma invasão à liberdade de contratar de autores e editoras. Portanto, esse PL ainda tem muito chão pela frente", prevê Bitelli.
Bitelli acredita que o projeto de lei pode ser positivo, mas observa que "se recauchutado com regras mais plausíveis, o PL pode ser um bom começo para aprovar-se uma nova estrutura dos direitos de execução e comunicação ao público, corrigir seu rumo para dar ao escritório central transparência em relação aos direitos que arrecada e eficiência administrativa de um lado, e, de outro, compelir as sociedades que fazem parte do escritório central (seja ele qual for) a atuar com regras de proporcionalidade, razoabilidade e bilateralidade, com algum agente externo que pudesse arbitrar disputas entre titulares representados pelas sociedades e pagadores de direitos autorais de comunicação ao público, especialmente pelos veículos e agentes que não têm na música seu principal insumo, como por exemplo, as obras audiovisuais".
Música digital também recolhe
A internet e todas as suas modalidades de execução de música - streaming de rádio e TV, sonorização ambiental de sites, podcasting, webcasting, simulcasting e transmissões de eventos musicais por meio de sites ou de operadoras móveis - estão abrangidas pela Lei 9.610, de direitos autorais. Isso significa que as empresas que operam na rede mundial também devem recolher a contribuição ao Ecad. E o segmento não é nada desprezível: no ano passado, as vendas de música digital cresceram quase 160% e faturaram R$ 41,7 milhões, segundo a Associação Brasileira dos Produtores de Discos (ABPD). Essas vendas incluem internet (58,7% do total) e celular (41,3%).
No mundo, a venda de música digital legalizada - e, portanto, protegida pelas leis de direitos autorais - chegou a US$ 4,2 bilhões. No Brasil, 2009 foi o primeiro ano em que as vendas feitas pela internet superaram as vendas por telefone móvel. Isso significa uma maior adesão a conteúdo legalizado e, sobretudo, passível de recolhimento das taxas, em oposição a conteúdos pirateados.
O Ecad anunciou recentemente que a Kboing Networks do Brasil, uma das maiores rádios web do País, firmou acordo pelo qual se compromete a fazer os recolhimentos devidos. Assim, o ambiente de streaming (radiodifusão pela internet) também passa a ser objeto de controle e fiscalização do Ecad.
Festas e casamentos na mira
O Ecad arrecadou R$ 374 milhões e repassou R$ 318 milhões em direitos autorais no ano passado. Conforme dados da própria entidade, o repasse registrou um crescimento de mais de 17% em relação a 2008, o que gerou benefícios a 81.250 titulares entre compositores, intérpretes, músicos, editores e produtores fonográficos. Desse total, 69% vieram da música brasileira e 31% de produção estrangeira. O Ecad registra que, entre 2000 e o ano passado, a distribuição de direitos autorais deu um salto de 278%.
Atualmente, o cadastro do Ecad tem quase 400 mil usuários de música, 1,750 milhão de obras musicais, 760 mil fonogramas, 62 mil obras audiovisuais e 245 mil titulares de música cadastrados. A instituição - formada e administrada por dez associações de música - abrange os mais diversos segmentos de música: da trilha sonora da novela à marcha nupcial que sonoriza os casamentos, todo e qualquer fonograma e música são objetos de arrecadação do Ecad (veja lista abaixo).
O cálculo do valor é complexo e depende do tipo de evento, da área utilizada, da região socioeconômica e do tipo de uso que se faz das músicas. Para as emissoras de TV, gira em torno de 2,5% sobre o faturamento das empresas. Para música em celular, também é de 2,5% sobre o faturamento com ringtones e truetones.
Todos os profissionais e empresas abaixo são obrigados a recolher contribuição ao ECAD:
- Promotores de eventos e audições públicas (shows em geral, circo etc.)
- Cinemas e similares
- Emissoras de radiodifusão (rádios e televisões de sinal aberto)
- Emissoras de televisão por assinatura
- Boates
- Clubes
- Lojas comerciais
- Micaretas
- Trios
- Desfiles de escolas de samba
- Estabelecimentos industriais
- Hotéis e motéis
- Supermercados
- Restaurantes, bares e botequins
- Shoppings centers
- Aeronaves, navios, trens e ônibus
- Salões de beleza
- Escritórios
- Consultórios e clínicas
- Pessoas físicas e jurídicas que oferecem músicas na internet
- Academias de ginástica
- Empresas prestadoras de serviços de espera telefônica
- Operadoras móveis (ringtones e truetones)

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Cult Comunicação prepara novos projetos para o Meu Imóvel ABC

Equipe da Cult Comunicação começa a preparar as novas ferramentas do site Meu Imóvel ABC.
A idéia é colocar um site mais limpo e dinâmico com ferramentas mais inteligentes de vídeo, imagens e panorâmicas. Uma outra função bastante interessante é a de geolocalização que através das coordenadas geográficas dará mais informações sobre a localização do empreendimento com ajuda de aplicativos do Google.
A previsão é que as novidades estejam disponíveis ainda na primeira quizena de julho.
Além de todo trabalho de Marketing Digital (Online) a Cult tem preparado diversas ações off line para o Meu Imóvel ABC.
Vale a pena conferir, em breve mais novidades.

Conheça:
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Bugatti apresenta a edição limitada Veyron 16.4 Super Sport

Com modificações no motor, nova versão do modelo atinge 431 km/h.
Interior do superesportivo foi aprimorado com acabamento exclusivo.
A Bugatti revelou a nova edição limitada do modelo Veyron 16.4. O topo de linha da família foi batizado de Super Sport e chega mais poderoso. O motor 8.0 de 16 cilindros com quatro turbos foi atualizado pela fabricante para gerar, agora, 1.200 cv de potência — 200 cv a mais do que a versão lançada em 2005. Já o torque máximo subiu de 127,4 kgfm para 152,9 kgfm. Para ter ideia da força do modelo, o Audi R8 V10 tem 57,1 kgfm de torque.
Com isso, o superesportivo apresentou um novo recorde de velocidade em apresentação neste domingo (4): atingiu a máxima de 431 km/h. Por razões de segurança e, mais especificamente, para proteger os pneus, a velocidade máxima do modelo de produção será limitada a 415 km/h. A empresa não divulgou números de aceleração.


Bugatti Veyron 16.4 Super Sport (Foto: Divulgação)O carro traz outras mudanças como caixa de velocidade com sete velocidades, embreagem dupla e nova suspensão. Para reduzir o peso, o carro é feito em nova estrutura de fibra de carbono, o que inclui partes internas do carro.
Juntamente com a nova pintura em dois tons, preto e laranja, o Super Sport apresenta uma série de modificações exteriores que ajudam a distingui-lo do Veyron padrão. Elas incluem os dois dutos integrados no teto, novas entradas de ar frontais, compartimento do motor, para-choque traseiro com difusor duplo e um novo sistema de escape.
O interior do Super Sport também foi aprimorado com materiais de acabamento exclusivo e core e logotipos especiais. Segundo a Bugatti, mais detalhes sobre o Veyron 16,4 Super Sport serão divulgados quando a produção limitada fizer sua primeira aparição pública na Califórnia, no fim de agosto.
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Políticos cultivam polêmicas e já se admitem 'dependentes' do Twitter

Pivô de crise na escolha do vice de Serra, ferramenta ganha destaque.
'Já tive momentos de crise de abstinência', diz José Eduardo Dutra (PT).
Difícil encontrar entre os políticos mais influentes do país um que não defenda o uso do Twitter. Os três presidenciáveis que ocupam as primeiras posições nas pesquisas de intenção de voto são twitteiros frequentes. Políticos da oposição e do governo ouvidos pelo G1 afirmam que a ferramenta aproxima os eleitos dos seus eleitores e também dá origem a boas polêmicas.
O exemplo mais recente culminou em crise na escolha do vice de José Serra (PSDB). O nome do senador Alvaro Dias (PSDB-PR) foi anunciado por uma mensagem postada no microblog pelo ex-deputado Roberto Jefferson, presidente nacional do PTB. O anúncio gerou um conflito entre os aliados PSDB e DEM, que reivindicava o posto. Após quase uma semana de negociações, um acordo levou à indicação do deputado Indio da Costa (DEM-RJ).
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Templo budista é feito de um milhão de garrafas recicladas

Edifício feito de garrafas de cerveja está na lista das construções sustentáveis que os turistas podem ver na Ásia
Por Época NEGÓCIOS Online
Um templo budista foi construído na Tailândia usando mais de um milhão de garrafas de cerveja recicladas. O projeto é tão curioso que já entrou na lista dos edifícios sustentáveis abertos a turistas na Ásia.
O templo Wat Pa Maha Chedi Kaew, também conhecido como "o Templo de Um Milhão de Garrafas", fica na província de Sisaket, próximo da fronteira com o Camboja.
Os monges budistas começaram a recolher garrafas em 1984 e depois de juntar centenas, decidiram começar a usá-las como material de construção. Eles conseguiram que as autoridades locais participassem do projeto, mandando mais garrafas, e agora já construíram um complexo de 20 edifícios, que inclui o tempo principal sobre um lago, o crematório, salas de oração, acomodações e até banheiros para os turistas. Tudo com garrafas de cerveja.
As garrafas não perdem sua cor, oferecem boa iluminação e são fáceis de limpar, dizem os monges.
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O que houve com a Toyota?

Toyota fará recall de mais de 90 mil veículos no Japão
Revisão afetará 62 mil automóveis Lexus e quase 30 mil, Crown.
Medida foi tomada para verificar possível defeito no motor.
O grupo Toyota Motor notificou nesta-segunda-feira (5) o Ministério de Transporte do Japão que chamará para revisão no país 62 mil automóveis da marca Lexus e quase 30 mil do modelo Crown por causa de um possível defeito no motor.
A notificação oficial de revisão, que afeta os modelos de mais alta categoria do fabricante, acontece depois de na sexta-feira passada a montadora ter anunciado que a medida afetará 180 mil veículos fora do país.
A chamada para revisão obrigará a checagem de três versões diferentes do Crown e pelo menos sete modelos do Lexus.
O defeito se refere à válvula que regula a entrada de gasolina e ar nos cilindros do motor, e poderia provocar, no pior dos casos, que este morresse.
O modelo mais afetado no Japão é o Lexus LS460, a bem-sucedida perua de luxo do grupo Toyota Motor. Segundo o fabricante, 27.585 unidades deste modelo passarão por recall.
No final de maio, a companhia já tinha chamado para revisão cerca de 11.500 Lexus da série LS por causa de um defeito no sistema de controle da direção, 3.800 deles nos EUA, país que decidiu suspender temporariamente as vendas deste modelo.
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