quinta-feira, 8 de julho de 2010

Quer fazer bem feito? Faça o contrário da Giuliana Flores.

É fato que no Brasil o desrespeito ao consumidor é uma prática das empresas, talvez uma das melhores práticas, aquela que elas fazem com maior desenvoltura.
Hoje, 08/07 aniversário de uma pessoa e resolvi mandar umas flores atividade simples, ontem, no período da tarde fiz o pedido, paguei via transferência bancária pra ser mais rápido, paguei um frete específico para que a entrega ocorresse no período da manhã, afinal, a pessoa trabalha e seria mais fácil surpreender nesse período. Em seguida recebi por e-mail o comprovante de recebimento e fiquei tranquilo.
Hoje pela manhã tinha uma reunião extensa na empresa, meu telefone tocou duas vezes, não pude atender. Por volta das doze horas saí da reunião e peguei o recado deixado em caixa postal, era o SAC da Giuliana Flores pedindo que eu entrasse em contato, prontamente entrei no site (chat).
A atendente Daiane me disse que sua equipe havia feito uma tentativa de entrega porém sem sucesso, uma vez que não conseguiram localizar o número da residência, disse a ela que era impossível, afinal, o número era grande e no meio do portão, ela então me disse que para efetivar a entrega eu precisaria pagar um novo frete. Achei absurdo, ela disse que passaria ao departamento responsável.
Liguei, discuti, ensinei um pouco de boas práticas de relacionamento com consumidor e principalmente legislação, afinal, se não vai por boa vontade, tem que ir "sem vasilina" como diz um amigo meu.
Entregaram por volta das 15hs.
Pergunto a vocês: se eu precisar enviar algo para alguém numa data especial vou procurar a Giuliana Flores?
E você?
As coisas são muito simples, a gente compra, paga e quer receber, eu não quero nenhum mimo de empresa nenhuma, não quero e não preciso de favor e acho que você também não, portanto comprei flores e quero apenas que cumpram aquilo para que foram pagos, criar um belo arranjo, entregar no período combinado e pronto, conquistar a lealdade do cliente.
Mas parece que eles não se preocupam com isso, afinal, sou apenas um na massa de clientes que a internet é capaz de levar a empresas incapazes de sequer entregar direito o que vendem.
Esse texto é só para mostrar como não se deve ser feito, se você tem uma empresa, ou trabalha numa empresa e precisa satisfazer seu cliente, pois, se importa com ele, é muito simples, faça o contrário da Giuliana Flores.
Pablo Souza
Consultor de Marketing
Analista da Atlas Schindler

Cinemagia faz programação de arte no metrô


Manifestações serão realizadas em 16 estações paulistas em três linhas, atingindo cerca de quatro milhões de pessoas por dia.

Por meio de um contrato assinado em junho deste ano, a Cinemagia será a responsável pela programação cultural em 16 estações de três linhas de metrô na cidade de São Paulo. O objetivo da parceria é proporcionar aos passageiros viagens mais agradáveis. Serão 20 horas diárias, nos sete dias da semana, com programação cultural pelos quatro cantos da cidade.
Serão diversas manifestações culturais - cada estação terá biblioteca, cafeteria, revistaria, apresentações musicais e literárias, sistema fechado de TV, sistema multimídia de informação atualizado, exposições temporárias e permanentes, espetáculos teatrais, musicais, de dança e projeções de curtas e longas metragens.
A expectativa é que a população que circula nas estações Santa Cecília (linha vermelha) e Paraíso (linha azul) tenha a nova programação disponível já em setembro de 2010. As outras estações - Jardim São Paulo, Portuguesa/Tietê, São Bento e Luz (linha azul); Vila Madalena, Clínicas e Santos/Imigrantes (linha verde) e Palmeiras/Barra Funda, República, Sé, Brás, Tatuapé, Artur Alvim e Corinthians/Itaquera (linha vermelha) - serão contempladas no começo do próximo ano.

As surpresas do experience marketing

Caixas-presente ganham espaço em ações de incentivo e relacionamento e também em lojas de varejo.
Por Fernando Murad

Passeios de balão são umj exemplo de ofertas de experiências que ajudam a aproximar empresas e clientes O que faria mais sucesso com um funcionário, cliente ou mesmo um parente ou amigo: um kit churrasco ou uma aula de culinária particular com um renomado chef? Um brinde de final de ano ou um passeio de balão? Por essas e outras, as atividades de experience marketing - quando um produto ou empresa proporcionam uma experiência inesquecível para seu consumidor - estão ganhando cada vez mais espaço nas ações de marketing de anunciantes e até mesmo nas gôndolas do varejo, com as caixas-presente.
Com uma simples caixinha a empresa pode incentivar, bonificar ou premiar um funcionário, cliente ou prospect com uma atividade única, que pode ser compartilhada com outras pessoas de acordo com o presente escolhido, e que deixará sua marca na memória afetiva do contemplado por um bom tempo.
"As empresas precisam se aproximar das pessoas, estabelecer laços emocionais, estar perto delas no dia a dia. Nada melhor do que experiências que valorizam a qualidade de vida para aproximar marcas e pessoas", comenta Jorge Nahas, CEO de O Melhor da Vida, fundada em 2005 e que desde então vendeu mais de 500 mil experiências.
Segundo Nahas, o mercado mundial já movimenta 19 bilhões de euros. "Na França, foram vendidas mais experiências que iPods­ no Natal. No Brasil o mercado ainda está em fase inicial, mas é promissor. Deve movimentar mais ou menos R$ 20 milhões por ano", estima o executivo. "O negócio de caixas-presente é muito forte fora daqui. Na Europa, divide espaço nas gôndolas com livros, CDs e DVDs", conta Andre Susskind, que buscou inspiração no exterior para lançar no final do ano passado, ao lado do irmão Daniel, a Viva! Experiências.
Com investimentos da ordem de R$ 1 milhão, a empresa espera atingir no final do ano faturamento de R$ 3,5 milhões a R$ 4 milhões. "Tínhamos a previsão de vender 20 mil caixas em 2010, mas estamos revisando o número. Já ultrapassamos dez mil e ainda temos grandes datas comemorativas no ano. Ouvimos de muitas empresas que elas sentem uma carência em encontrar maneiras de agradar os clientes. Invariavelmente dão um brinde que fica pouco tempo na memória. Trabalhamos com experiências que ficam por anos no imaginário das pessoas", pontua Susskind, destacando que a Viva faz parte de programas de incentivo de empresas como Telefônica, Sky, Vivo, DHL, Cielo e Dotz.
Na opinião de Luana Gomes, coordenadora de marketing e comunicação da portuguesa A Vida é Bela, que no ano passado encerrou a sociedade que mantinha com a Conectis na operação brasileira, as caixas-presente são um facilitador para as companhias. "Com um kit elas podem atingir o Brasil todo. Existe um grande potencial de crescimento no mercado corporativo, pois as empresas têm a oportunidade de se associar a experiências agradáveis", afirma.
Oportunidades no varejo
Além do segmento corporativo, a venda para o público em geral também tem rendido frutos às empresas do setor que têm ampliado a presença no varejo físico. Os kits de A Vida é Bela, por exemplo, estão presentes em lojas Fnac de Brasília, Campinas, Porto Alegre, Rio de Janeiro, Ribeirão Preto e São Paulo. Já as caixas da Viva! Experiências estão na Livraria da Vila e na Capítulo 4 Livraria, ambas na capital paulista. "A entrada no varejo é muito grande e isso cria oportunidades de negócio para o segmento corporativo", aponta Luana.
De acordo com Susskind, a Viva ainda não tem uma resposta de como os dois mercados vão se equilibrar, mas por enquanto um tem gerado vendas para o outro. "Os mercados corporativo e de pessoas físicas se complementam. As vendas no varejo abrem portas nas empresas e vice-versa. O que percebemos é que um alavanca o outro", conta o executivo.
A empresa O Melhor da Vida é focada no mercado corporativo, mas também atua no varejo virtual (com vendas no seu próprio site). A média anual de vendas está na casa de 150 mil experiências e a empresa espera crescer 25% em 2010. No primeiro semestre, a companhia registrou alta de 15% nas vendas. "No segundo semestre o mercado 'bomba'. Esperamos superar a meta de 25%", diz Nahas.

Share of buzz dos candidatos no primeiro levantamento da iGroup

"Marca" José Serra está com alerta ligado na internet
Relatório analisa saúde online dos candidatos à presidência e aponta reflexos das pesquisas de intenção de voto nos comentários dos internautas Para enviar essa notícia é preciso efetuar o login, Aqui.
Por Mariana Ditolvo
Utilizada pela primeira vez em caráter oficial no processo eleitoral brasileiro, a internet é um campo a ser desbravado pelos candidatos. Ser bem visto pelos internautas reunindo notícias e comentários positivos é um desafio que depende da maneira como cada uma irá conduzir suas estratégias de comunicação e da consistência de seus planos de governo.
Em parceria com a empresa de monitoramento em redes sociais iGroup, o M&M Online fará um acompanhamento periódico sobre os comentários dos internautas, o que resultará em uma análise da saúde das marcas dos principais candidatos à Presidência da República durante a campanha que antecede o pleito de outubro. A ideia é ver qual será a influência da internet na escolha final dos brasileiros assim como quais serão os assuntos mais repercutidos na rede.
Resultados de um primeiro levantamento realizado entre os dias 24 de junho e 1º de julho, mostravam que a internet - em especial as redes sociais - trazia claros reflexos do que acontecia nas pesquisas de intenção de voto realizadas por renomados institutos. Enquanto José Serra contabilizava cerca de 40% de todo o volume de comentários expostos nesses canais, Dilma Rousseff reunia 49% e Marina Silva somava 11%.
O que faz a diferença aqui, contudo, é a quantidade de comentários negativos voltados a cada candidato. A queda do tucano nas pesquisas feitas por Ibope e Datafolha no mesmo período foi sentida na internet, onde 65% dos comentários feitos a respeito de Serra não tinham caráter positivo. Dilma, por sua vez, amargava 28% de share negativo e Marina 7%. Segundo Ricardo Almeida, diretor geral da iGroup, foram analisadas pouco mais de 33 mil ocorrências em uma semana.
Se o foco da análise muda para a quantidade de citações positivas, no entanto, Marina Silva aparece como a candidata proporcionalmente mais bem falada entre os três com 35% de share positivo. Dos comentários voltados a José Serra, apenas 26% foram positivos e, no caso de Dilma, 39%.
"O PT é alvo de muitas críticas e conseguimos sentir que, quando o Lula aparece fazendo campanha para Dilma, cresce o número de comentários negativos", conta Almeida. "Já a Marina era praticamente nula nas redes sociais até bem pouco tempo atrás. Agora, para se ter uma ideia, ela já registra o dobro de ocorrências que Aécio Neves registrava quando ainda havia chances do político sair candidato à presidência pelo PSDB", compara Almeida.
Índice de Saudabilidade
Ao analisar os comentários feitos pelos internautas no Twitter e na blogosfera, além do conteúdo publicado pela imprensa online, a iGroup também elabora um índice de saudabilidade da marca dos candidatos na rede. O resultado é a média entre os posts positivos e negativos em cada um desses canais.
Na semana que antecedeu o início oficial das campanhas eleitorais, José Serra aparecia com o sinal de alerta ligado com o índice de saúde de sua marca em 50,32%. No mesmo período, Dilma Rousseff registrava índice de 68,81% enquanto Marina Silva esbanjava 80,86% visivelmente colocada em uma zona de conforto. "Proporcionalmente a candidata pelo Partido Verde é menos citada na internet do que os outros dois principais concorrentes. Mas, no geral, as citações que fazem referência à Marina são mais positivas do que negativas", comenta Almeida.
"Agora, com o final da Copa do Mundo e início oficial das campanhas, as eleições devem começar a ganhar mais atenção e esse cenário deverá se alterar semana a semana. Tudo vai depender de como os candidatos irão conduzir sua campanha. Quem será capaz de virar esse jogo é o que queremos descobrir", diz.
Para chegar a esse percentual, a iGroup leva em conta a importância dos diferentes meios de acordo com o potencial de evangelização de cada um. Por isso, nessa escala, o Twitter aparece com peso de 40% graças à sua agilidade de propagação das informações e força de influência. A blogosfera, que recebe reflexos do Twitter filtrando as informações com análises mais aprofundadas, aparece com peso de 35%. Já a imprensa online, que recebe pouca influência de outros meios, mas conta com alto poder de formação de opinião, recebe a carga de 25% na hora da medição.

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Lei de Direito Autoral promete mudanças

Reforma geral, que prevê extinção do Ecad, reaviva antigas divergências entre escritório, produtores e executores de música no BrasilPara enviar essa notícia é preciso efetuar o login, Aqui.
Por Sérgio Damasceno
Projeto de Lei 2.850 prevê extinção do Ecad O Congresso Nacional debate duas propostas de reformas que poderão alterar a configuração atual sobre os direitos autorais de música no Brasil e da arrecadação e distribuição sobre execução, amplamente controladas pelo Escritório Central de Arrecadação e Distribuição (Ecad).
As alterações sugeridas para a Lei de Direito Autoral (LDA 9.160/98) pretendem adequar a legislação às novas tecnologias (internet e reprodução digital), principalmente. E a segunda mudança trata do Projeto de Lei 2.850 (PL 2.850), que, entre outras proposições, dispõe sobre a atualização e consolidação da legislação sobre o direito autoral do compositor musical, extingue o Ecad e cria o Centro de Arrecadação e Distribuição de Direitos Autorais (Cadda) e o Fundo de Amparo ao Compositor (FAC).
A LDA está em consulta pública desde 14 de junho e aceitará contribuições até 28 de julho, quando será encaminhada ao Congresso. Quanto ao PL 2.850, a Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática, do Congresso Nacional, votaria, na semana passada, as mudanças. Mas, por falta de quórum, a sessão não foi realizada. Procurado, o Ecad informou, por meio da assessoria de imprensa, que não se pronunciaria a respeito.
A reforma do PL 2.850 é polêmica porque o projeto original cria condições para apurar a atua­ção do Ecad e envolve a falta de transparência e de auditoria do escritório, o que tem gerado, ao longo do tempo, conflitos entre a entidade e os produtores.
O tema é espinhoso e o Ecad vive às voltas com batalhas judiciais que envolvem tanto a mídia tradicional, como a TV, quanto as novas formas de transmissão e execução musical, como o webcasting (rádio e TV pela internet).
Apenas no ano passado, o Ecad brigou pela arrecadação - e ganhou - de empresas como a Band (que ficou com uma conta de R$ 70 milhões para recolher ao Ecad) e as operadoras de TV por assinatura como Sky, TVA SP e NET Rio de Janeiro e Santa Catarina.
A principal queda de braço se dá justamente com a TV. As emissoras - abertas e pagas - questionam os valores cobrados e, muitas vezes, vão à Justiça porque deixaram de pagar a taxa de recolhimento ao escritório. A única vitória a favor das emissoras foi da MTV: depois de dez anos, a emissora foi desobrigada, pelo Supremo Tribunal de Justiça, a recolher a taxa (de 2,5%) sobre o faturamento bruto.
Veja os gastos da TV com pagamento de músicas em 2009, segundo o Ecad:
Globo- R$ 12,3 milhões
SBT - R$ 8,7 milhões
Record - R$ 4,2 milhões
Band - R$ 17 mil
Sem repercussão
"Não há ainda grande repercussão no setor de entretenimento e comunicação quanto a esse PL porque ainda tem que tramitar por diversas comissões. Diante disso, pode ser que este projeto venha a ser apensado a um provável futuro projeto de lei a ser apresentado por iniciativa do Poder Executivo, que revisa integralmente a lei de direitos autorais e que está sob consulta pública", afirma o advogado Marcos Alberto Sant'anna Bitelli, da Bitelli Advogados, que é especializado em direitos autorais.
Para Bitelli, o PL 2.850 não traz grandes conquistas. "Nem para os autores nem para aqueles que vivem às turras com o modo abusivo, autoritário e extremamente controvertido com o que o Ecad trata tanto quem paga quanto quem recebe direitos autorais", diz. O advogado avalia que o conceito de levar os compositores a receber diretamente do escritório central, seja Ecad ou Cadda, é interessante. Mas ressalva: para que isso funcione, o Cadda deveria ser um monopólio de gestão coletiva, e não apenas de cobrança, como é a lei atual.
"Este projeto tem vícios que não fazem com que as pessoas realmente se preocupem ou se animem com ele. Não pode a lei determinar o nome e a sede de uma associação civil que depende de ser formada pelas sociedades de autor e pelos autores. De outro lado, não pode a lei também limitar os direitos dos autores de contratar nas bases que negociarem com seus editores, inclusive com restrições de prazo. Parece-nos uma invasão à liberdade de contratar de autores e editoras. Portanto, esse PL ainda tem muito chão pela frente", prevê Bitelli.
Bitelli acredita que o projeto de lei pode ser positivo, mas observa que "se recauchutado com regras mais plausíveis, o PL pode ser um bom começo para aprovar-se uma nova estrutura dos direitos de execução e comunicação ao público, corrigir seu rumo para dar ao escritório central transparência em relação aos direitos que arrecada e eficiência administrativa de um lado, e, de outro, compelir as sociedades que fazem parte do escritório central (seja ele qual for) a atuar com regras de proporcionalidade, razoabilidade e bilateralidade, com algum agente externo que pudesse arbitrar disputas entre titulares representados pelas sociedades e pagadores de direitos autorais de comunicação ao público, especialmente pelos veículos e agentes que não têm na música seu principal insumo, como por exemplo, as obras audiovisuais".
Música digital também recolhe
A internet e todas as suas modalidades de execução de música - streaming de rádio e TV, sonorização ambiental de sites, podcasting, webcasting, simulcasting e transmissões de eventos musicais por meio de sites ou de operadoras móveis - estão abrangidas pela Lei 9.610, de direitos autorais. Isso significa que as empresas que operam na rede mundial também devem recolher a contribuição ao Ecad. E o segmento não é nada desprezível: no ano passado, as vendas de música digital cresceram quase 160% e faturaram R$ 41,7 milhões, segundo a Associação Brasileira dos Produtores de Discos (ABPD). Essas vendas incluem internet (58,7% do total) e celular (41,3%).
No mundo, a venda de música digital legalizada - e, portanto, protegida pelas leis de direitos autorais - chegou a US$ 4,2 bilhões. No Brasil, 2009 foi o primeiro ano em que as vendas feitas pela internet superaram as vendas por telefone móvel. Isso significa uma maior adesão a conteúdo legalizado e, sobretudo, passível de recolhimento das taxas, em oposição a conteúdos pirateados.
O Ecad anunciou recentemente que a Kboing Networks do Brasil, uma das maiores rádios web do País, firmou acordo pelo qual se compromete a fazer os recolhimentos devidos. Assim, o ambiente de streaming (radiodifusão pela internet) também passa a ser objeto de controle e fiscalização do Ecad.
Festas e casamentos na mira
O Ecad arrecadou R$ 374 milhões e repassou R$ 318 milhões em direitos autorais no ano passado. Conforme dados da própria entidade, o repasse registrou um crescimento de mais de 17% em relação a 2008, o que gerou benefícios a 81.250 titulares entre compositores, intérpretes, músicos, editores e produtores fonográficos. Desse total, 69% vieram da música brasileira e 31% de produção estrangeira. O Ecad registra que, entre 2000 e o ano passado, a distribuição de direitos autorais deu um salto de 278%.
Atualmente, o cadastro do Ecad tem quase 400 mil usuários de música, 1,750 milhão de obras musicais, 760 mil fonogramas, 62 mil obras audiovisuais e 245 mil titulares de música cadastrados. A instituição - formada e administrada por dez associações de música - abrange os mais diversos segmentos de música: da trilha sonora da novela à marcha nupcial que sonoriza os casamentos, todo e qualquer fonograma e música são objetos de arrecadação do Ecad (veja lista abaixo).
O cálculo do valor é complexo e depende do tipo de evento, da área utilizada, da região socioeconômica e do tipo de uso que se faz das músicas. Para as emissoras de TV, gira em torno de 2,5% sobre o faturamento das empresas. Para música em celular, também é de 2,5% sobre o faturamento com ringtones e truetones.
Todos os profissionais e empresas abaixo são obrigados a recolher contribuição ao ECAD:
- Promotores de eventos e audições públicas (shows em geral, circo etc.)
- Cinemas e similares
- Emissoras de radiodifusão (rádios e televisões de sinal aberto)
- Emissoras de televisão por assinatura
- Boates
- Clubes
- Lojas comerciais
- Micaretas
- Trios
- Desfiles de escolas de samba
- Estabelecimentos industriais
- Hotéis e motéis
- Supermercados
- Restaurantes, bares e botequins
- Shoppings centers
- Aeronaves, navios, trens e ônibus
- Salões de beleza
- Escritórios
- Consultórios e clínicas
- Pessoas físicas e jurídicas que oferecem músicas na internet
- Academias de ginástica
- Empresas prestadoras de serviços de espera telefônica
- Operadoras móveis (ringtones e truetones)

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Cult Comunicação prepara novos projetos para o Meu Imóvel ABC

Equipe da Cult Comunicação começa a preparar as novas ferramentas do site Meu Imóvel ABC.
A idéia é colocar um site mais limpo e dinâmico com ferramentas mais inteligentes de vídeo, imagens e panorâmicas. Uma outra função bastante interessante é a de geolocalização que através das coordenadas geográficas dará mais informações sobre a localização do empreendimento com ajuda de aplicativos do Google.
A previsão é que as novidades estejam disponíveis ainda na primeira quizena de julho.
Além de todo trabalho de Marketing Digital (Online) a Cult tem preparado diversas ações off line para o Meu Imóvel ABC.
Vale a pena conferir, em breve mais novidades.

Conheça:
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Bugatti apresenta a edição limitada Veyron 16.4 Super Sport

Com modificações no motor, nova versão do modelo atinge 431 km/h.
Interior do superesportivo foi aprimorado com acabamento exclusivo.
A Bugatti revelou a nova edição limitada do modelo Veyron 16.4. O topo de linha da família foi batizado de Super Sport e chega mais poderoso. O motor 8.0 de 16 cilindros com quatro turbos foi atualizado pela fabricante para gerar, agora, 1.200 cv de potência — 200 cv a mais do que a versão lançada em 2005. Já o torque máximo subiu de 127,4 kgfm para 152,9 kgfm. Para ter ideia da força do modelo, o Audi R8 V10 tem 57,1 kgfm de torque.
Com isso, o superesportivo apresentou um novo recorde de velocidade em apresentação neste domingo (4): atingiu a máxima de 431 km/h. Por razões de segurança e, mais especificamente, para proteger os pneus, a velocidade máxima do modelo de produção será limitada a 415 km/h. A empresa não divulgou números de aceleração.


Bugatti Veyron 16.4 Super Sport (Foto: Divulgação)O carro traz outras mudanças como caixa de velocidade com sete velocidades, embreagem dupla e nova suspensão. Para reduzir o peso, o carro é feito em nova estrutura de fibra de carbono, o que inclui partes internas do carro.
Juntamente com a nova pintura em dois tons, preto e laranja, o Super Sport apresenta uma série de modificações exteriores que ajudam a distingui-lo do Veyron padrão. Elas incluem os dois dutos integrados no teto, novas entradas de ar frontais, compartimento do motor, para-choque traseiro com difusor duplo e um novo sistema de escape.
O interior do Super Sport também foi aprimorado com materiais de acabamento exclusivo e core e logotipos especiais. Segundo a Bugatti, mais detalhes sobre o Veyron 16,4 Super Sport serão divulgados quando a produção limitada fizer sua primeira aparição pública na Califórnia, no fim de agosto.
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Políticos cultivam polêmicas e já se admitem 'dependentes' do Twitter

Pivô de crise na escolha do vice de Serra, ferramenta ganha destaque.
'Já tive momentos de crise de abstinência', diz José Eduardo Dutra (PT).
Difícil encontrar entre os políticos mais influentes do país um que não defenda o uso do Twitter. Os três presidenciáveis que ocupam as primeiras posições nas pesquisas de intenção de voto são twitteiros frequentes. Políticos da oposição e do governo ouvidos pelo G1 afirmam que a ferramenta aproxima os eleitos dos seus eleitores e também dá origem a boas polêmicas.
O exemplo mais recente culminou em crise na escolha do vice de José Serra (PSDB). O nome do senador Alvaro Dias (PSDB-PR) foi anunciado por uma mensagem postada no microblog pelo ex-deputado Roberto Jefferson, presidente nacional do PTB. O anúncio gerou um conflito entre os aliados PSDB e DEM, que reivindicava o posto. Após quase uma semana de negociações, um acordo levou à indicação do deputado Indio da Costa (DEM-RJ).
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Templo budista é feito de um milhão de garrafas recicladas

Edifício feito de garrafas de cerveja está na lista das construções sustentáveis que os turistas podem ver na Ásia
Por Época NEGÓCIOS Online
Um templo budista foi construído na Tailândia usando mais de um milhão de garrafas de cerveja recicladas. O projeto é tão curioso que já entrou na lista dos edifícios sustentáveis abertos a turistas na Ásia.
O templo Wat Pa Maha Chedi Kaew, também conhecido como "o Templo de Um Milhão de Garrafas", fica na província de Sisaket, próximo da fronteira com o Camboja.
Os monges budistas começaram a recolher garrafas em 1984 e depois de juntar centenas, decidiram começar a usá-las como material de construção. Eles conseguiram que as autoridades locais participassem do projeto, mandando mais garrafas, e agora já construíram um complexo de 20 edifícios, que inclui o tempo principal sobre um lago, o crematório, salas de oração, acomodações e até banheiros para os turistas. Tudo com garrafas de cerveja.
As garrafas não perdem sua cor, oferecem boa iluminação e são fáceis de limpar, dizem os monges.
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O que houve com a Toyota?

Toyota fará recall de mais de 90 mil veículos no Japão
Revisão afetará 62 mil automóveis Lexus e quase 30 mil, Crown.
Medida foi tomada para verificar possível defeito no motor.
O grupo Toyota Motor notificou nesta-segunda-feira (5) o Ministério de Transporte do Japão que chamará para revisão no país 62 mil automóveis da marca Lexus e quase 30 mil do modelo Crown por causa de um possível defeito no motor.
A notificação oficial de revisão, que afeta os modelos de mais alta categoria do fabricante, acontece depois de na sexta-feira passada a montadora ter anunciado que a medida afetará 180 mil veículos fora do país.
A chamada para revisão obrigará a checagem de três versões diferentes do Crown e pelo menos sete modelos do Lexus.
O defeito se refere à válvula que regula a entrada de gasolina e ar nos cilindros do motor, e poderia provocar, no pior dos casos, que este morresse.
O modelo mais afetado no Japão é o Lexus LS460, a bem-sucedida perua de luxo do grupo Toyota Motor. Segundo o fabricante, 27.585 unidades deste modelo passarão por recall.
No final de maio, a companhia já tinha chamado para revisão cerca de 11.500 Lexus da série LS por causa de um defeito no sistema de controle da direção, 3.800 deles nos EUA, país que decidiu suspender temporariamente as vendas deste modelo.
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quinta-feira, 1 de julho de 2010

Cyrela promove Espaço Gourmet em Campos do Jordão

Projeto foi desenvolvido pela agência EPepper e acontece durante a temporada de inverno da cidade paulistaPara enviar essa notícia é preciso efetuar o login, Aqui.
30 de Junho de 2010 às 09:58 A- A+
 Planta do projeto que será inaugurado no dia 2 de julho A EPepper foi a agência responsável pela criação e produção do Espaço Cyrela em Campos do Jordão. O projeto de ativação tem o objetivo de aproximar a construtora junto ao seu público alvo.

Com o nome de Espaço Gourmet Cyrela - Sabores de Inverno, o local escolhido para ação é o Bairro de Capivari, dentro do Espaço Cultural Veja São Paulo. O espaço funcionará entre os dias 2 e 30 de julho, onde serão oferecidas diversas oficinas de gastronomia para adultos e crianças, sob coordenação da chef Mônica Dajcz e equipe. O lounge ainda conta com Electrolux, Nespresso, Ornare, Ritz e Spicy.

Editora Escala lança revista em áudio para cegos

Em parceria com a Fundação Dorina Nowill para Cegos, a Revista Sentidos circulará em formato especialPara enviar essa notícia é preciso efetuar o login, Aqui.
30 de Junho de 2010 às 14:41 A- A+
A Editora Escala lançou, neste mês, um formato especial da Revista Sentidos. Junto a Fundação Dorina Nowill para Cegos, a publicação circulará além do formato convencional, em áudio.

O CD, que a priori é comercializado pelo e-commerce da editora, tem o custo da revista (R$ 7,90) e reproduz todo o conteúdo da versão impressa, inclusive os anúncios.
Por enquanto, a versão está em fase de experimentação. Não há previsão para venda em bancas, mas a partir do momento que a iniciativa obtenha sucesso serão realizados estudos para expansão do mercado.

De acordo com a Fundação Dorina, a Revista Sentidos é a primeira a tomar a iniciativa e a investir no projeto. A mesma fundação já reproduz a Revista Veja, da Editora Abril, há 10 anos por iniciativa própria. Por esse fator a Veja Falada só contém as reportagens e não os anúncios.

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Abia deve contestar judicialmente resolução da Anvisa

Entidade entende que há impropriedades constitucionais e técnicas na resolução que estabelece novas regras para a publicidade e a promoção comercial alimentosPara enviar essa notícia é preciso efetuar o login, Aqui.
Por Bárbara Sacchitiello e Fernando Murad
30 de Junho de 2010 às 15:48 A- A+
A RDC 24/2010, publicada na terça-feira, 29, pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) não foi bem digerida pelas empresas do setor de alimentos. De acordo com comunicado da Associação Brasileira das Indústrias da Alimentação (Abia), assinado pelo seu presidente Edmundo Klotz, a entidade deve contestar judicialmente a medida adotada pela Anvisa por entender que há impropriedades constitucionais e técnicas na RDC.

O texto da resolução determina que em peças publicitárias de bebidas com baixo teor nutricional e de alimentos com elevadas quantidades de açúcar, de gordura saturada ou trans sejam incluídos textos ou mensagens que esclareçam que tais alimentos podem ser prejudiciais à saúde se consumidos em excesso. A regra vale para a divulgação e promoção comercial de alimentos considerados com quantidades elevadas de açúcar, de gordura saturada, de gordura trans, de sódio e para bebidas com baixo teor nutricional. Nesse grupo estão itens como biscoitos, chocolates, balas, refrigerantes, salgadinhos e outras guloseimas do tipo.

No entender da Abia, a resolução fere duas questões constitucionais: alimentos e bebidas não alcoólicas não constam da lista de produtos sujeitos a advertências definida pelo § 4º do artigo 220 da Constituição Federal, e por isso não podem ser objeto de alertas de malefícios; e a Anvisa ultrapassa suas competências na medida em que cabe à agência controlar, fiscalizar e acompanhar a propaganda e publicidade apenas sob o prisma da legislação sanitária.

A entidade também contesta aspectos técnicos da resolução. Segundo o texto do comunicado, a "RDC N° 24 é inócua para o fim ao qual se destina, por não considerar o conjunto de alimentos ingeridos diariamente por um indivíduo, além de não educar o consumidor sobre como se alimentar adequadamente" e "criar advertências nas publicidades de certos alimentos, certamente, não promoverá larga adoção de uma dieta nutricionalmente mais equilibrada. Isso somente ocorrerá com a implementação de campanhas educativas".

Alana

Já para a Coordenação do Projeto Criança e Consumo (Instituto Alana) que milita pela causa de uma maior proteção às crianças em relação a publicidade, a medida da Anvisa é um passo positivo, mas ainda incipiente no sentindo da melhora dos padrões e hábitos de consumo.

Em comunicado divulgado à imprensa o instituto declara que a determinação da Anvisa exclui todas as regras e restrições que se referiam, especificamente, à publicidade e às ações de marketing que tem como foco o público infantil. Na visão da entidade foram mantidas apenas as cláusulas que possuem caráter informativo. Dessa maneira, a entidade deixa clara a sua insatisfação com as regras impostas pela Anvisa por julgar que elas não tratam as crianças como consumidores hipervulneráveis - que, por essa condição, demandariam uma maior cautela dos anunciantes nas peças e divulgações dos produtos a elas destinados.

Mundo comemora o Dia da Mídia Social

Serão realizados eventos em 500 cidades diferentes; organizadores do projeto pretendem que a edição de São Paulo esteja entre as maiores do mundo Para enviar essa notícia é preciso efetuar o login, Aqui.

Criado pelo site Mashable, o Social Media Day, ou, Dia da Mídia Social, será comemorado em 500 cidades diferentes no mundo, nesta quarta-feira, 30. A capital paulista, São Paulo, foi uma das escolhidas para sediar o evento. Com apoio da agência MOBMOB, especialista em mídias emergentes, o eventos conta com grandes participações, interatividade e esperança.

O objetivo é que a edição de São Paulo seja uma das cinco maiores do mundo, no momento ela ocupa a segunda posição perdendo apenas para a edição de Nova York. Personalidades de diferentes áreas vão responder à pergunta: "De que maneira as redes sociais impactaram sua vida e carreira?".

Como se trata de um evento de mídias sociais, a interatividade não poderia ficar de fora. Quem quiser participar de casa, pode mandar perguntas pelo próprio twitter usando as hashtags #SMDay #SP .

O painel será composto por Raymundo Magliano Filho (ex-presidente da Bovespa e Presidente do Instituto Norberto Bobbio), Viviane Maia (editora do site Epoca Negócios), Thais Frota (arquiteta especializada em acessibilidade, sócia da empresa Arquitetura Acessível), Thiago Yonamine (editor do perfil @trampo no twitter, onde são postadas oportunidades de trabalho na área de comunicação digital e publicidade) e Samantha Shiraishi (jornalista, blogueira, consumidora de cultura e entusiasta de mídias sociais).

O evento será realizado nesta quarta-feira, 30, à partir das 19h no Roof Eventos, que fica na Rua Funchal, 418; e terá cobertura especial da Época Negócios e da MTV.

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Folha se retrata por gafe no anúncio

Jornal publica errata, assinada pelo departamento comercial, assumindo a culpa pela publicação da peça do ExtraPara enviar essa notícia é preciso efetuar o login, Aqui.
Por Bárbara Sacchitiello

Junto com a errata, jornal publicou a peça correta, que comemora a vitória da seleção A Folha de S.Paulo assumiu a culpa pela gafe cometida nessa terça-feira 29, quando publicou um anúncio do Extra que se despedia da seleção brasileira na Copa do Mundo, como se o País já tivesse sido eliminado do mundial.

Na edição desta quarta-feira 30, no próprio caderno de Esportes, o jornal publicou o anúncio correto, que comemorava a vitória brasileira sobre o Chile e o avanço às Quartas de Final da Copa, acompanhando de uma errata, assinada pelo Departamento Comercial, que justificava o engano.

Muito comentado no dia anterior, o engano do anúncio ganhou uma grande repercussão na internet e se tornou alvo de crítica e de piadas do público. O Grupo Pão de Açúcar, proprietário do Extra, logo tratou de se isentar da culpa pelo erro, esclarecendo que havia mandado dois tipos de anúncios à Folha (um para a vitória e outro, para o caso de uma eventual derrota do Brasil) e que o próprio diário havia selecionado a peça incorreta.

Na tarde desta terça-feira 29, o próprio presidente do Conselho Administrativo do Grupo Pão de Açúcar, Abílio Diniz, demonstrou sua insatisfação e nervosismo com o erro. Em seu perfil no Twitter, o empresário declarou estar "ao lado dos que se indignaram com o anuncio publicado erroneamente pelo jornal" e prometeu tomar providências para punir os culpados. Por fim, ele pede desculpas pelo anúncio incorreto. "Como Pres. do Conselho de Adm. do GPA peço desculpas, em meu nome e do Grupo, aos brasileiros e, principalmente, aos jogadores da seleção" disse ele, na rede social.

Confira a íntegra da errata publicada na Folha de S.Paulo.

"Comunicamos que erramos na publicação do anúncio do Extra, referente ao resultado do jogo entre Brasil e Chile, publicado por este veículo de comunicação no dia 29 de Junho de 2010, página D11. Ao invés do anúncio de vitória do Brasil, foi publicado, equivocadamente, anúncio citando a derrota. Lamentamos o ocorrido.

Departamento Comercial da Folha de S.Paulo."
Fonte MMOnline

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Fifa antecipa logo 2014 a patrocinadores

Cerimônia oficial de apresentação da logomarca, mascote e pôster da Copa do Mundo no Brasil acontece apenas no próximo dia 8Para enviar essa notícia é preciso efetuar o login, Aqui.
Por Robert Galbraith, enviado especial a Johanesburgo

Logo da Copa 2014 no Brasil A Fifa proíbe qualquer divulgação oficial de sua Copa seguinte antes de concluída aquela em andamento, mas na África do Sul houve uma relaxada em seu tradicional rigor. Os principais patrocinadores da competição já puderam conferir algumas das propriedades da identidade visual da Copa do Mundo de 2014, no Brasil, como a logomarca que M&M Online obteve com exclusividade.

Uma arara com um contorno que lembra o mapa do Brasil com as cores amarela, verde, azul, branco e vermelho - mesmas usadas na logo que o governo escolheu para estampar a marca Brasil - será o símbolo que identificará todos os produtos licenciados, assim como a assinatura de todas as campanhas dos patrocinadores oficiais. O ano de 2014 aparece abaixo da arara, no mesmo formato usado no logo da candidatura brasileira aprovada pela Fifa em outubro de 2007.

Nem Fifa nem CBF confirmam que este será o logo, mas o desenho segue modelo semelhante aos adotados nas últimas copas e está no material oficial da federação enviado aos patrocinadores.

A cerimônia de apresentação da identidade visual da Copa de 2014 no Brasil acontece na próxima quinta-feira, 8, em Johanesburgo com a presença do presidente Luís Inácio Lula da Silva, o ministro dos Esportes, Orlando Silva, e outros membros do alto escalão do governo, além de toda a cúpula da CBF encabeçada pelo presidente Ricardo Teixeira, que será o presidente do Comitê Organizador Local (LOC, sigla em inglês).

Adidas, Coca-Cola, Emirates, Hyundai / Kia, Sony e Visa exerceram suas preferências e continuaram com o status de Fifa Global Partner, o mais alto grau de patrocínio. Os Fifa Sponsors, cota global intermediária, serão Seara, McDonald´s, Budweiser (Inbev Anheuser Busch), Castrol, Continental e Oi.

Itaú e Nestlé são os primeiros cotistas locais confirmados. Em 2010, todas as marcas envolvidas no patrocínio da Copa, investiram juntas US$ 1 bilhão ao longo do ciclo de quatro anos.
Fonte MMOnline


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terça-feira, 29 de junho de 2010

Anúncio publicado em jornal 'tira' a seleção brasileira da Copa do Mundo

Peça publicitária de um supermercado foi publicada por engano por um jornal de São Paulo e circulou pelo Twitter durante o dia.
Um erro fez com que um anúncio do Supermercado Extra lamentando a eliminação da Seleção Brasileira fosse publicado pela "Folha de S. Paulo" nesta terça-feira. A peça publicitária diz, com trechos em idioma zulu: "A seleção sai do Mundial. Não do coração da gente". E encerra com a frase: 'Nos vemos em 2014'.

Em comunicado oficial, a asssessoria de imprensa do supermercado disse que o erro foi do jornal, que teria publicado a peça por engano.

- O Extra lamenta o erro ocorrido hoje na veiculação do anúncio, no jornal Folha de S. Paulo, pág D11. A empresa informa que a Folha de S. Paulo errou na seleção do material para publicação e irá se retratar publicamente com a correção do material visto que, como patrocinador da seleção, a rede Extra tem sido um entusiasta do time brasileiro - diz o comunicado .
Fonte: GLOBOESPORTE.COM


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sexta-feira, 25 de junho de 2010

Extranatus agora é hospedada pela Cult Comunicação

A Cult Comunicação passou a hospedar o site da Extranatus, Laboratório Farmacêutico de produtos naturais.
Esse é o primeiro passo para a criação de estratégias de marketing por parte da Cult para esse novo cliente.
Num primeiro momento apenas a hospedagem do site antigo e administração de e-mail. A Cult já está trabalhando também na nova marca.
Em breve mais novidades.
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CultCom prepara o novo blog do Meu Imóvel ABC

A Cult Comunicação está preparando o novo blog do Meu Imóvel ABC, esse novo projeto faz parte das estratégias de marketing digital e social do site.
A Cult está iniciando projetos para o blog e twitter além de preparando o site para estratégias de marketing digital.
Confira em:
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Cult Comunicaçãowww.cultcomunicacao.com.br
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Brasil ganha 3 milhões de novos celulares em maio

Considerando todo o ano de 2010, mais de 9 milhões de novas linhas já foram habilitadas

Quase três milhões de novos celulares começaram a funcionar no Brasil no último mês de maio. Os números foram divulgados nesta quinta-feira 24 pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e colocam maio como o melhor mês deste ano de 2010 para o segmento de telefonia celular.

Com as novas habilitações (um total de 2.945.406 novas linhas), o Brasil possuía, no final de maio, um total de 183.710.844 celulares em operação. Desse total, 82,4% - o que equivale a 151.375.269 telefones - opera, pelo sistema pré-pago, enquanto os 17,6% restantes funcionam no sistema pós-pago.

Considerando esses cinco primeiros meses de 2009, o Brasil já colocou em funcionamento um total de 9.751.476 linhas de telefones móveis. Esse número é o maior da história da indústria de telefonia celular brasileira, em comparação com o mesmo período dos anos anteriores.

A Anatel também atualizou a teledensidade do País, critério utilizado para medir a quantidade de telefones existentes para cada grupo de 100 habitantes. Em maio, duas regiões brasileiras, o Centro-Oeste e o Sudeste, já possuem mais de um aparelho de telefone móvel por habitante (1,14 no Centro-Oeste e 1,06 no Sudeste).

Operadoras

A Vivo manteve a liderança no ranking das operadoras de telefonia no mês de maio. A companhia detém uma participação de 30,52 no setor de telefonia nacional, habilitando um total de 55.563.938 aparelhos. Em segundo lugar aparece a Claro, com um total de 46.676.907 linhas de telefone celular, o que equivale a uma participação de 25,41% no setor.

Em terceiro lugar ficou a TIM, com 23,84% de participação (43.788.082 celulares em operação) e, em quarto, veio a Oi, com 20,1% de participação - o equivalente a 37.022.481 de telefones celulares habilitados.

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Grupo RAC lança portal de anúncios imobiliários

Cosmo Imoveis reunirá as ofertas de venda e locação da região de Campinas, no interior paulista

O Grupo RAC, que possui diversos títulos de mídia impressa na região do interior de São Paulo, lança uma nova plataforma de publicidade para o segmento imobiliário. O portal Cosmo Imóveis (clique aqui para acessar) pretende reunir diversas ofertas de imóveis disponíveis para venda e locação na região metropolitana de Campinas.

O portal possui ferramentas que permite aos internautas filtras a sua busca, informando as características do tipo de imóvel que deseja. O site nasceu dos classificados de imóveis do Correio Popular, jornal do Grupo RAC.

Além do Cosmo Imóveis e o do jornal, o grupo também publica o Diário do Povo, o Notícia Já e a Revista Metrópole (na região de Campinas) e as Gazetas de Piracicaba e de ribeirão Preto.

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Ricardo Eletro e Insinuante compram rede City Lar

Com a aquisição, o segundo maior grupo do País amplia sua presença no Norte e Nordeste

O setor de varejo no Brasil mudou de quadro nessa última quarta-feira 23, quando a Máquina de Vendas (grupo formado pela associação da Ricardo Eletro e da Insinuante) anunciou a aquisição da City Lar, uma rede de venda de eletrodomésticos localizada da região Centro-Oeste e que também possui lojas no Nordeste e Norte.

A compra é a primeira desde que os dois grupos varejistas anunciaram a fusão, no final do mês de março. Juntas, a mineira Ricardo Eletro e a baiana Insinuante somam um faturamento anual de R$ 5 bilhões e ocupam a vice-liderança do segmento de varejo no Brasil, ficando atrás somente do Grupo Pão de Açúcar, que se agigantou no setor ao adquirir o Ponto Frio e as Casas Bahia.

A city Lar possui 170 lojas espalhadas em 14 Estados brasileiros e conta com um total de 5.500 funcionários. Na região Nordeste, as lojas da rede deverão ser incorporadas ás da Insinuante, que predominam na região. A meta da Máquina de Vendas é conseguir, em quatro anos, registrar um faturamento de R$ 10 bilhões e contar com um total de 1000 lojas em todo o País.

MMonline

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quarta-feira, 23 de junho de 2010

Compras Grátis??

Com investimento de R$ 4 milhões, foi inaugurada nesta terça-feira, 22, em São Paulo, a Sample Central, que oferece produtos gratuitamente para serem testados pelos consumidores. A cidade já conta com uma loja nos mesmos moldes, Clube Amostra Grátis, na Vila Madalena, inaugurada em 11 de maio. Ambas trabalham com o conceito tryvertising, ou seja, oferecer mercadorias para que a pessoa experimente e depois dê sua opinião.

"O brasileiro tem uma cultura de consumo muito bacana, é curioso e adora lançamentos. Além disso, o mercado está aquecido e as empresas fazem grandes investimentos para conhecer o consumidor", afirma João Pedro Borges Badue, gerente-geral da Sample Central Brasil. A iniciativa tem como sócios Cereja/PRN (da qual Badue é diretor de desenvolvimento de novos negócios), Ibope, Bullet e o publicitário Celso Loducca.

Para a inauguração da primeira unidade no Brasil, os sócios trouxeram o australiano Anthony J. James, criador do conceito da Sample Central, cuja primeira loja foi aberta no Japão, em julho de 2007. "Tenho certeza que será um sucesso", diz James sobre a franquia brasileira, localizada na rua Augusta, na região dos Jardins. Em Tóquio, 76% dos que experimentaram produtos compraram depois os mesmos itens em lojas comuns.

Para participar o consumidor deve se cadastrar no site da empresa (www.samplecentral.com.br) e pagar uma anuidade de R$ 15. A ida à loja deve ser agendada e a cada visita pode levar cinco produtos. Em contrapartida, deve responder a uma pesquisa sobre os itens experimentados, num prazo de até cinco dias. Até o momento, 16 mil pessoas se cadastraram e a expectativa é chegar a 90 mil em nove meses.

As empresas participantes, além de divulgarem seus produtos por meio da experimentação, podem também ter acesso aos resultados da pesquisa. Os itens ficam nas prateleiras por 15 dias. Nesta primeira rodada a loja conta 230 marcas, de empresas como Nestlé, Hypermarcas, Avon, P&G, Panco, Ajinomoto e Wickbold, entre outras.

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Coca Cola lança nova garrafa para a Copa

Para entrar mais ainda no clima da Copa do Mundo, a Coca-Cola, patrocinadora oficial do maior torneio de futebol do mundo, lançou uma edição especial de uma garrafa comemorativa.

Feita em alumínio, a garrafa foi inspirada na Makarapa, tradicional objeto feito de maneira artesanal e utilizado pela torcida da África do Sul para assistir aos jogos. A garrafa foi feita com tons voltados aos torcedores do Brasil e a arte foi feita pelo estúdio Mopa, com a coordenação da JWT. O produto faz parte da campanha "Comemore do seu jeito", utilizado pela Coca-Cola para a Copa do Mundo.

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Guaraná Antarctica irá patrocinar Felipe Massa

Marca de refrigerante da Ambev anuncia parceria com o piloto da Ferrari
O Guaraná Antarctica é o mais novo patrocinador do piloto de Fórmula 1 Felipe Massa, da Ferrari. A marca da Ambev anunciou a parceria, sendo a primeira do Brasil a apoiar o brasileiro.

O acordo do Guaraná Antarctica com Massa prevê a utilização da imagem do atleta para ações de comunicação e também prevê a exibição de sua marca nas aparições do piloto.

Esse é mais um investimento da marca da Ambev no esporte nacional. Desde o ano de 2001 o Guaraná Antarctica é um dos patrocinadores oficiais da seleção brasileira de futebol. Além disso, a marca de refrigerante já realizou o Guaraná Antarctica Snowboard, no ano passado, montando uma competição de esportes de neve na cidade do Rio de Janeiro.

Pablo Souza
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Internautas passam 60% do tempo em redes sociais

Pesquisa encomendada pela rede byMK aponta que os aplicativos de conversa instantânea também são preferência

Os brasileiros são os recordistas em permanência na internet, de acordo com as mais recentes pesquisas do Ibope Nielsen Online. E a maior parte desse tempo de navegação é passada em redes sociais, como o Twitter, Orkut e Facebook.

O resultado faz parte de uma pesquisa de hábitos de consumo de internet feito pela rede social byMK feita com internautas de diversos locais do Brasil. Segundo os resultados do estudo, 60% dos entrevistados ocupa a maior parte do tempo na internet em redes sociais.

Desses internautas, 85% dizem acessar sempre o Orkut; 48% são usuários assíduos do Twitter e 42% utilizam o Facebook. Outros 56% dos entrevistados dizem que utilizam as ferramentas de conversas instantâneas (como Messenger, GTalk e outras) com freqüência.

A pesquisa foi realizada por meio de entrevistas online com um universo de 1.193 internautas. Os entrevistados possuem entre 20 e 40 anos são das classes sociais A e B.

Pablo Souza
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segunda-feira, 21 de junho de 2010

Ação da Nike em Joanesburgo



Itaú multado por propaganda enganosa

Acusado de publicidade enganosa, o grupo Itaú Unibanco terá de pagar multa de R$ 104,7 mil, aplicada pelo Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor (DPDC), do Ministério da Justiça. No despacho, publicado no Diário Oficial da União, o órgão atribui a condenação à “gravidade e extensão da lesão” que teria sido causada a milhares de consumidores em todo o país. Leva em conta ainda “a vantagem auferida e a condição econômica da empresa”, segundo o parecer do diretor do departamento, Ricardo Morishita.

Em nota, o banco informou que agiu “nos estritos termos da regulamentação vigente” e que “em nenhum momento lesou os consumidores de seus produtos”. Ao julgar casos semelhantes, a Justiça, conforme ressalva a nota, “tem se manifestado reconhecendo a legitimidade dos nossos argumentos.” A ação tramita desde 2003.

O banco, que na época chamava-se apenas Itaú, antes da fusão com o Unibanco, é acusado de não ter informado corretamente aos clientes sobre o risco de aplicar no seu fundo de investimentos. Induzidos pela promessa de lucro alto e certo, muitos clientes aplicaram suas economias no fundo em 2002 - ano de incertezas na economia mundial, com oscilações nas bolsas, agravadas pelo temor que tomou conta do mercado brasileiro em razão da possibilidade de eleição - que veio a ocorrer - do ex-líder sindical Luiz Inácio Lula da Silva à Presidência, fato que ficou conhecido como risco Lula. Como resultado, os aplicadores perderam somas expressivas, sem que tivessem sido alertados sobre os riscos da aplicação, conforme o entendeu o DPDC.

A investigação contra instituições financeiras por propaganda enganosa começou em 2002, mas só prosperou a partir de 2006, depois que o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que o Código de Defesa do Consumidor pode ser aplicado nas relações entre instituições financeiras e seus clientes. Além do Itaú, foram abertos na época processos contra a Caixa Econômica Federal, ABN Amro e Banespa.

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Coca-Cola é marca mais amada durante a Copa


Ranking analisa também as empresas mais lembradas e populares no Twitter

Por Sylvia de Sá, do Mundo do Marketing | 16/06/2010
sylvia@mundodomarketing.com.br

A Coca-Cola, a Visa e a Sony são as marcas ligadas à Copa do Mundo de Futebol mais amadas pelos internautas do Twitter. É o que indica o levantamento “Copa das Marcas”, realizado pela Predicta, consultoria especializada no comportamento do consumidor nos meios digitais. A análise é feita diariamente durante o campeonato e os resultados indicam as marcas mais lembradas, populares e amadas.

A Coca-Cola também é a marca mais lembrada e mais popular entre os twitteiros, seguida por Nike, McDonald’s e Adidas, respectivamente. A empresa toma como base para a avaliação patrocinadoras da Fifa e da CBF, como Nike, Coca-Cola e Vivo, e também as que participam ativamente do Mundial, como Pepsi e Gatorade. A Predicta está ainda atenta a temas que podem ganhar destaque ao longo do evento, como os comentários sobre a “vuvuzela” ou a bola Jabulani, da Adidas. O ranking completo pode ser acompanhado diariamente em www.copadasmarcas.com.br.



Pablo Souza

Marketing e Sustentabilidade

5 renomados profissionais de marketing contam como estão transformando seus negócios em marcas amigas do meio ambiente

* Por Anna Gabriela Araujo

No início de maio, a Conferência Internacional Ethos 2010 abordou o papel da imprensa como indutora da sustentabilidade na pauta política. O encontro colocou em discussão a influência dos meios de comunicação no desenvolvimento de práticas sustentáveis, principalmente, no meio político.
Um bom exemplo disso foi a cobertura dada pela imprensa internacional ao acidente ocorrido no último dia 20 de abril, quando uma plataforma de petróleo da British Petroleum (BP) explodiu no Golfo do México. A consequência dessa tragédia ambiental é o vazamento ininterrupto de óleo, estimado em 800 mil litros diários, o que corresponde a mais de 5 mil de barris de petróleo por dia.
O problema causou uma mancha gigantesca na imagem da petroleira, que há cerca de dez anos passou a adotar o conceito de responsabilidade empresarial como tema central de sua comunicação. Na época, a British Petroleum transformou a sigla BP em marca e passou a divulgar a assinatura “Beyond Petroleum” (além do petróleo).
No Brasil, esse posicionamento sustentável começou a marcar presença na Petrobras em 2004, quando a companhia apresentou ao mercado um plano estratégico para incorporar os conceitos de responsabilidade social e ambiental à missão e à visão da empresa, com o objetivo de aprimorar seu modelo de governança, com a criação do Comitê de Gestão de Responsabilidade Social e Ambiental. A estratégia não foi suficiente para evitar que a companhia fosse excluída do ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial) da Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo), em novembro de 2008, por não cumprir uma resolução do Conama que determina a redução do teor de enxofre no diesel comercializado no Brasil.
Enquanto a Petrobras deixava o ISE, outras empresas se preparavam para ingressar no índice criado para promover o desenvolvimento sustentável do Brasil por meio das melhores práticas empresariais. Prestes a completar cinco anos, o ISE conta hoje com uma carteira de 31 contas. Na lista figuram grandes empresas, como Bradesco e Natura, duas das maiores colecionadoras de cases bem-sucedidos no setor.
Entre os temas mais discutidos na atualidade, a sustentabilidade ganhou status prioritário na agenda das empresas, que passaram a perseguir a implantação do tão sonhado “triple bottom line”, o tripé da sustentabilidade composto por 3 Ps (People, Planet e Profit, em português, Pessoas, Planeta e Lucro).
Com base nesse conceito, que procura integrar aspectos ambientais com interesses econômicos e sociais em prol do futuro do planeta, o mundo empresarial vem se reinventando e buscando novas fórmulas de gerir os negócios. Boa parte desse trabalho desenvolvido pelo mercado brasileiro no campo da responsabilidade empresarial estará presente na 9ª edição do prêmio Marketing Best Sustentabilidade.
Criada em 2002, com o nome de Marketing Best Responsabilidade Social, a premiação este ano foi rebatizada e ganhou um novo logotipo, visando estimular, reconhecer, premiar e difundir os melhores exemplos de estratégias empresariais sustentáveis. As inscrições dos cases podem ser feitas até o final de maio. Mais informações estão disponíveis no site www.marketingbest.com.br. “Estive em Copenhague em dezembro e fiquei impressionado com a liderança do Brasil nessa área. O País tem uma voz de grande poder, não apenas pela Amazônia, mas porque ofereceu liderança em tantas outras questões relacionadas à sustentabilidade, como o biodiesel”, destaca Al Gore, referindo-se à participação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que no COP-15 apresentou propostas de redução de emissão de gases de efeito estufa em valores entre 35% e 40% para o Brasil.
Mas como essa nova economia verde está sendo implantada no mundo dos negócios? Quais empresas estão coordenando esse processo de mudança? Como os profissionais de marketing estão utilizando o conceito de sustentabilidade para promover o reposicionamento de grandes marcas no mercado nacional?
Em busca dessas respostas, a Marketing foi a campo entrevistar cinco grandes executivos brasileiros que estão em busca de novas fórmulas para contribuir com o futuro do planeta e, principalmente, do próprio negócio. “O marketing é essencial para difundir as melhores práticas relacionadas à questão da sustentabilidade. É a oportunidade de o mercado ter uma visão sincera da questão ambiental e não apenas oportunista”, comenta João Dória Junior, presidente do Grupo Doria Associados, organizador do Fórum Internacional de Sustentabilidade, que foi realizado no final de março, em Manaus (AM). “As empresas sustentáveis começam a investir em marketing de sobrevivência tanto pelo respeito ao consumidor quanto pela própria disputa de mercado, porque sabem que aquelas que forem ecologicamente corretas e sustentáveis em suas práticas vão ganhar a preferência do consumidor, enquanto aquelas que não são adeptas dessa prática terão o desprezo do público.”
Nas páginas a seguir, você confere como Nizan Guanaes (do Grupo ABC), Rogério Lacerda (da JHSF), Claudio Rosa Junior (da Kasinski), Fausto Costa (da Nestlé) e Marco Simões (da Coca-Cola) estão posicionando seus negócios nessa nova fase do marketing.
Uma verdade inconveniente
Uma das principais lideranças mundiais no que se refere às mudanças climáticas, Al Gore, ex-vice-presidente dos Estados Unidos e prêmio Nobel da Paz, veio ao Brasil no final de março para participar do Fórum Internacional de Sustentabilidade, organizado pelo Grupo de Líderes Empresariais (Lide) e pelo Seminars. “Vender floresta pelo valor da madeira é como vender chips de computador pelo valor do silício. O valor real da Amazônia está em toda a informação que ela contém, já que uma a cada dez espécies que existem na Terra vive na Amazônia. E esse número pode ser muito maior, porque a ciência está sempre descobrindo novas espécies”, ressaltou Al Gore.
Para ele, a criação de um fundo mundial que financie projetos de preservação em países que têm florestas sob custódia é outro ponto central da questão. “Não há mais controvérsias sobre esse assunto; trata-se de um ponto-chave para tentar minimizar os impactos das alterações climáticas”, afirmou. “A cura de diversas doenças está na floresta. Somente com as árvores de pé poderemos usar a biodiversidade existente na região para desenvolver novas formulações que irão tornar nossas indústrias mais lucrativas e sustentáveis.”
Citando as grandes catástrofes ambientais dos últimos anos, Al Gore destacou a importância do papel assumido pelas empresas na tentativa de encontrar uma solução para o futuro do planeta. “A cada 24 horas, despejamos 90 milhões de toneladas de gases tóxicos na atmosfera, que são responsáveis pelo aquecimento global. Desse total, 30 milhões de toneladas vão para os oceanos, que estão se tornando mais ácidos.” Essa descarga tóxica já está interrompendo o processo das criaturas marítimas de retirar o carbonato de cálcio da água para fazer conchas, que estão no início da cadeia de alimentos de todo oceano. “Mesmo que encontrássemos uma resposta mágica para abaixar o termostato do oceano e impedir a morte dessas criaturas, ainda assim iríamos ter de conviver com a ameaça de acabar com esse ecossistema. Por isso é essencial que a humanidade comece a agir agora.”
O autor de “Uma Verdade Inconveniente” (best-seller que virou filme com o mesmo nome) ressalta ainda que em cem anos a população da Terra quadruplicou de tamanho, enquanto os recursos naturais encolheram quase que na mesma proporção. “Estamos acrescentando o equivalente a 17 cidades de Nova York todos os anos no mundo, que no dia em que nasci tinha 2 bilhões de pessoas, contra os 6,5 bilhões atuais. A superpopulação, aliada aos avanços tecnológicos, mudou o nosso relacionamento com o planeta, que tem sofrido com as ações destrutivas da sociedade, que começa a se reinventar para sua própria sobrevivência.”
Como exemplo, Al Gore citou o motor de combustão interna inventado há um século. “Utilizamos apenas 10% da energia de cada galão de petróleo usado no deslocamento de um veículo, o restante é totalmente desperdiçado. Então, porque não investir em novas tecnologias, como a energia elétrica?”
O líder americano destacou que a questão da Amazônia e das mudanças climáticas envolve necessariamente uma “civilização global com propósito único”, ou seja, uma agenda comum sem que haja separação entre países desenvolvidos e em desenvolvimento. “E o Brasil já descobriu uma fórmula bem-sucedida que deve servir de exemplo nos debates sobre como combinar desenvolvimento com sustentabilidade.” Ele acrescenta ainda que a resposta para o problema do aquecimento global está na assinatura de um acordo mundial sobre a redução da emissão de gases de efeito estufa, fato que poderá ocorrer no próximo encontro de líderes mundiais, previsto para ser realizado no final do ano, no México.
Perguntado sobre a resistência dos Estados Unidos em assinar o tal acordo, Al Gore disse acreditar que isso aconteça ainda este ano, já que a proposta foi aprovada no Congresso americano e agora aguarda a aprovação do Senado. “Há organizações muito grandes que lutam contra isso e elas têm sido muito poderosas até agora”, explicou o líder, citando também os efeitos da crise financeira mundial. “A forma como projetamos os investimentos empresariais tem que mudar. É preciso formular políticas para o longo prazo e considerar em todas as decisões a questão da emissão de gás carbônico e outros poluentes na atmosfera. Não é possível mais fazer negócio sem levar isso em consideração.”

* O texto completo desta reportagem você confere na edição impressa da revista Marketing, publicada em maio de 2010.

Pablo Souza
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