terça-feira, 29 de junho de 2010

Anúncio publicado em jornal 'tira' a seleção brasileira da Copa do Mundo

Peça publicitária de um supermercado foi publicada por engano por um jornal de São Paulo e circulou pelo Twitter durante o dia.
Um erro fez com que um anúncio do Supermercado Extra lamentando a eliminação da Seleção Brasileira fosse publicado pela "Folha de S. Paulo" nesta terça-feira. A peça publicitária diz, com trechos em idioma zulu: "A seleção sai do Mundial. Não do coração da gente". E encerra com a frase: 'Nos vemos em 2014'.

Em comunicado oficial, a asssessoria de imprensa do supermercado disse que o erro foi do jornal, que teria publicado a peça por engano.

- O Extra lamenta o erro ocorrido hoje na veiculação do anúncio, no jornal Folha de S. Paulo, pág D11. A empresa informa que a Folha de S. Paulo errou na seleção do material para publicação e irá se retratar publicamente com a correção do material visto que, como patrocinador da seleção, a rede Extra tem sido um entusiasta do time brasileiro - diz o comunicado .
Fonte: GLOBOESPORTE.COM


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sexta-feira, 25 de junho de 2010

Extranatus agora é hospedada pela Cult Comunicação

A Cult Comunicação passou a hospedar o site da Extranatus, Laboratório Farmacêutico de produtos naturais.
Esse é o primeiro passo para a criação de estratégias de marketing por parte da Cult para esse novo cliente.
Num primeiro momento apenas a hospedagem do site antigo e administração de e-mail. A Cult já está trabalhando também na nova marca.
Em breve mais novidades.
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CultCom prepara o novo blog do Meu Imóvel ABC

A Cult Comunicação está preparando o novo blog do Meu Imóvel ABC, esse novo projeto faz parte das estratégias de marketing digital e social do site.
A Cult está iniciando projetos para o blog e twitter além de preparando o site para estratégias de marketing digital.
Confira em:
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Brasil ganha 3 milhões de novos celulares em maio

Considerando todo o ano de 2010, mais de 9 milhões de novas linhas já foram habilitadas

Quase três milhões de novos celulares começaram a funcionar no Brasil no último mês de maio. Os números foram divulgados nesta quinta-feira 24 pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e colocam maio como o melhor mês deste ano de 2010 para o segmento de telefonia celular.

Com as novas habilitações (um total de 2.945.406 novas linhas), o Brasil possuía, no final de maio, um total de 183.710.844 celulares em operação. Desse total, 82,4% - o que equivale a 151.375.269 telefones - opera, pelo sistema pré-pago, enquanto os 17,6% restantes funcionam no sistema pós-pago.

Considerando esses cinco primeiros meses de 2009, o Brasil já colocou em funcionamento um total de 9.751.476 linhas de telefones móveis. Esse número é o maior da história da indústria de telefonia celular brasileira, em comparação com o mesmo período dos anos anteriores.

A Anatel também atualizou a teledensidade do País, critério utilizado para medir a quantidade de telefones existentes para cada grupo de 100 habitantes. Em maio, duas regiões brasileiras, o Centro-Oeste e o Sudeste, já possuem mais de um aparelho de telefone móvel por habitante (1,14 no Centro-Oeste e 1,06 no Sudeste).

Operadoras

A Vivo manteve a liderança no ranking das operadoras de telefonia no mês de maio. A companhia detém uma participação de 30,52 no setor de telefonia nacional, habilitando um total de 55.563.938 aparelhos. Em segundo lugar aparece a Claro, com um total de 46.676.907 linhas de telefone celular, o que equivale a uma participação de 25,41% no setor.

Em terceiro lugar ficou a TIM, com 23,84% de participação (43.788.082 celulares em operação) e, em quarto, veio a Oi, com 20,1% de participação - o equivalente a 37.022.481 de telefones celulares habilitados.

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Grupo RAC lança portal de anúncios imobiliários

Cosmo Imoveis reunirá as ofertas de venda e locação da região de Campinas, no interior paulista

O Grupo RAC, que possui diversos títulos de mídia impressa na região do interior de São Paulo, lança uma nova plataforma de publicidade para o segmento imobiliário. O portal Cosmo Imóveis (clique aqui para acessar) pretende reunir diversas ofertas de imóveis disponíveis para venda e locação na região metropolitana de Campinas.

O portal possui ferramentas que permite aos internautas filtras a sua busca, informando as características do tipo de imóvel que deseja. O site nasceu dos classificados de imóveis do Correio Popular, jornal do Grupo RAC.

Além do Cosmo Imóveis e o do jornal, o grupo também publica o Diário do Povo, o Notícia Já e a Revista Metrópole (na região de Campinas) e as Gazetas de Piracicaba e de ribeirão Preto.

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Ricardo Eletro e Insinuante compram rede City Lar

Com a aquisição, o segundo maior grupo do País amplia sua presença no Norte e Nordeste

O setor de varejo no Brasil mudou de quadro nessa última quarta-feira 23, quando a Máquina de Vendas (grupo formado pela associação da Ricardo Eletro e da Insinuante) anunciou a aquisição da City Lar, uma rede de venda de eletrodomésticos localizada da região Centro-Oeste e que também possui lojas no Nordeste e Norte.

A compra é a primeira desde que os dois grupos varejistas anunciaram a fusão, no final do mês de março. Juntas, a mineira Ricardo Eletro e a baiana Insinuante somam um faturamento anual de R$ 5 bilhões e ocupam a vice-liderança do segmento de varejo no Brasil, ficando atrás somente do Grupo Pão de Açúcar, que se agigantou no setor ao adquirir o Ponto Frio e as Casas Bahia.

A city Lar possui 170 lojas espalhadas em 14 Estados brasileiros e conta com um total de 5.500 funcionários. Na região Nordeste, as lojas da rede deverão ser incorporadas ás da Insinuante, que predominam na região. A meta da Máquina de Vendas é conseguir, em quatro anos, registrar um faturamento de R$ 10 bilhões e contar com um total de 1000 lojas em todo o País.

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quarta-feira, 23 de junho de 2010

Compras Grátis??

Com investimento de R$ 4 milhões, foi inaugurada nesta terça-feira, 22, em São Paulo, a Sample Central, que oferece produtos gratuitamente para serem testados pelos consumidores. A cidade já conta com uma loja nos mesmos moldes, Clube Amostra Grátis, na Vila Madalena, inaugurada em 11 de maio. Ambas trabalham com o conceito tryvertising, ou seja, oferecer mercadorias para que a pessoa experimente e depois dê sua opinião.

"O brasileiro tem uma cultura de consumo muito bacana, é curioso e adora lançamentos. Além disso, o mercado está aquecido e as empresas fazem grandes investimentos para conhecer o consumidor", afirma João Pedro Borges Badue, gerente-geral da Sample Central Brasil. A iniciativa tem como sócios Cereja/PRN (da qual Badue é diretor de desenvolvimento de novos negócios), Ibope, Bullet e o publicitário Celso Loducca.

Para a inauguração da primeira unidade no Brasil, os sócios trouxeram o australiano Anthony J. James, criador do conceito da Sample Central, cuja primeira loja foi aberta no Japão, em julho de 2007. "Tenho certeza que será um sucesso", diz James sobre a franquia brasileira, localizada na rua Augusta, na região dos Jardins. Em Tóquio, 76% dos que experimentaram produtos compraram depois os mesmos itens em lojas comuns.

Para participar o consumidor deve se cadastrar no site da empresa (www.samplecentral.com.br) e pagar uma anuidade de R$ 15. A ida à loja deve ser agendada e a cada visita pode levar cinco produtos. Em contrapartida, deve responder a uma pesquisa sobre os itens experimentados, num prazo de até cinco dias. Até o momento, 16 mil pessoas se cadastraram e a expectativa é chegar a 90 mil em nove meses.

As empresas participantes, além de divulgarem seus produtos por meio da experimentação, podem também ter acesso aos resultados da pesquisa. Os itens ficam nas prateleiras por 15 dias. Nesta primeira rodada a loja conta 230 marcas, de empresas como Nestlé, Hypermarcas, Avon, P&G, Panco, Ajinomoto e Wickbold, entre outras.

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Coca Cola lança nova garrafa para a Copa

Para entrar mais ainda no clima da Copa do Mundo, a Coca-Cola, patrocinadora oficial do maior torneio de futebol do mundo, lançou uma edição especial de uma garrafa comemorativa.

Feita em alumínio, a garrafa foi inspirada na Makarapa, tradicional objeto feito de maneira artesanal e utilizado pela torcida da África do Sul para assistir aos jogos. A garrafa foi feita com tons voltados aos torcedores do Brasil e a arte foi feita pelo estúdio Mopa, com a coordenação da JWT. O produto faz parte da campanha "Comemore do seu jeito", utilizado pela Coca-Cola para a Copa do Mundo.

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Guaraná Antarctica irá patrocinar Felipe Massa

Marca de refrigerante da Ambev anuncia parceria com o piloto da Ferrari
O Guaraná Antarctica é o mais novo patrocinador do piloto de Fórmula 1 Felipe Massa, da Ferrari. A marca da Ambev anunciou a parceria, sendo a primeira do Brasil a apoiar o brasileiro.

O acordo do Guaraná Antarctica com Massa prevê a utilização da imagem do atleta para ações de comunicação e também prevê a exibição de sua marca nas aparições do piloto.

Esse é mais um investimento da marca da Ambev no esporte nacional. Desde o ano de 2001 o Guaraná Antarctica é um dos patrocinadores oficiais da seleção brasileira de futebol. Além disso, a marca de refrigerante já realizou o Guaraná Antarctica Snowboard, no ano passado, montando uma competição de esportes de neve na cidade do Rio de Janeiro.

Pablo Souza
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Internautas passam 60% do tempo em redes sociais

Pesquisa encomendada pela rede byMK aponta que os aplicativos de conversa instantânea também são preferência

Os brasileiros são os recordistas em permanência na internet, de acordo com as mais recentes pesquisas do Ibope Nielsen Online. E a maior parte desse tempo de navegação é passada em redes sociais, como o Twitter, Orkut e Facebook.

O resultado faz parte de uma pesquisa de hábitos de consumo de internet feito pela rede social byMK feita com internautas de diversos locais do Brasil. Segundo os resultados do estudo, 60% dos entrevistados ocupa a maior parte do tempo na internet em redes sociais.

Desses internautas, 85% dizem acessar sempre o Orkut; 48% são usuários assíduos do Twitter e 42% utilizam o Facebook. Outros 56% dos entrevistados dizem que utilizam as ferramentas de conversas instantâneas (como Messenger, GTalk e outras) com freqüência.

A pesquisa foi realizada por meio de entrevistas online com um universo de 1.193 internautas. Os entrevistados possuem entre 20 e 40 anos são das classes sociais A e B.

Pablo Souza
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segunda-feira, 21 de junho de 2010

Ação da Nike em Joanesburgo



Itaú multado por propaganda enganosa

Acusado de publicidade enganosa, o grupo Itaú Unibanco terá de pagar multa de R$ 104,7 mil, aplicada pelo Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor (DPDC), do Ministério da Justiça. No despacho, publicado no Diário Oficial da União, o órgão atribui a condenação à “gravidade e extensão da lesão” que teria sido causada a milhares de consumidores em todo o país. Leva em conta ainda “a vantagem auferida e a condição econômica da empresa”, segundo o parecer do diretor do departamento, Ricardo Morishita.

Em nota, o banco informou que agiu “nos estritos termos da regulamentação vigente” e que “em nenhum momento lesou os consumidores de seus produtos”. Ao julgar casos semelhantes, a Justiça, conforme ressalva a nota, “tem se manifestado reconhecendo a legitimidade dos nossos argumentos.” A ação tramita desde 2003.

O banco, que na época chamava-se apenas Itaú, antes da fusão com o Unibanco, é acusado de não ter informado corretamente aos clientes sobre o risco de aplicar no seu fundo de investimentos. Induzidos pela promessa de lucro alto e certo, muitos clientes aplicaram suas economias no fundo em 2002 - ano de incertezas na economia mundial, com oscilações nas bolsas, agravadas pelo temor que tomou conta do mercado brasileiro em razão da possibilidade de eleição - que veio a ocorrer - do ex-líder sindical Luiz Inácio Lula da Silva à Presidência, fato que ficou conhecido como risco Lula. Como resultado, os aplicadores perderam somas expressivas, sem que tivessem sido alertados sobre os riscos da aplicação, conforme o entendeu o DPDC.

A investigação contra instituições financeiras por propaganda enganosa começou em 2002, mas só prosperou a partir de 2006, depois que o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que o Código de Defesa do Consumidor pode ser aplicado nas relações entre instituições financeiras e seus clientes. Além do Itaú, foram abertos na época processos contra a Caixa Econômica Federal, ABN Amro e Banespa.

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Coca-Cola é marca mais amada durante a Copa


Ranking analisa também as empresas mais lembradas e populares no Twitter

Por Sylvia de Sá, do Mundo do Marketing | 16/06/2010
sylvia@mundodomarketing.com.br

A Coca-Cola, a Visa e a Sony são as marcas ligadas à Copa do Mundo de Futebol mais amadas pelos internautas do Twitter. É o que indica o levantamento “Copa das Marcas”, realizado pela Predicta, consultoria especializada no comportamento do consumidor nos meios digitais. A análise é feita diariamente durante o campeonato e os resultados indicam as marcas mais lembradas, populares e amadas.

A Coca-Cola também é a marca mais lembrada e mais popular entre os twitteiros, seguida por Nike, McDonald’s e Adidas, respectivamente. A empresa toma como base para a avaliação patrocinadoras da Fifa e da CBF, como Nike, Coca-Cola e Vivo, e também as que participam ativamente do Mundial, como Pepsi e Gatorade. A Predicta está ainda atenta a temas que podem ganhar destaque ao longo do evento, como os comentários sobre a “vuvuzela” ou a bola Jabulani, da Adidas. O ranking completo pode ser acompanhado diariamente em www.copadasmarcas.com.br.



Pablo Souza

Marketing e Sustentabilidade

5 renomados profissionais de marketing contam como estão transformando seus negócios em marcas amigas do meio ambiente

* Por Anna Gabriela Araujo

No início de maio, a Conferência Internacional Ethos 2010 abordou o papel da imprensa como indutora da sustentabilidade na pauta política. O encontro colocou em discussão a influência dos meios de comunicação no desenvolvimento de práticas sustentáveis, principalmente, no meio político.
Um bom exemplo disso foi a cobertura dada pela imprensa internacional ao acidente ocorrido no último dia 20 de abril, quando uma plataforma de petróleo da British Petroleum (BP) explodiu no Golfo do México. A consequência dessa tragédia ambiental é o vazamento ininterrupto de óleo, estimado em 800 mil litros diários, o que corresponde a mais de 5 mil de barris de petróleo por dia.
O problema causou uma mancha gigantesca na imagem da petroleira, que há cerca de dez anos passou a adotar o conceito de responsabilidade empresarial como tema central de sua comunicação. Na época, a British Petroleum transformou a sigla BP em marca e passou a divulgar a assinatura “Beyond Petroleum” (além do petróleo).
No Brasil, esse posicionamento sustentável começou a marcar presença na Petrobras em 2004, quando a companhia apresentou ao mercado um plano estratégico para incorporar os conceitos de responsabilidade social e ambiental à missão e à visão da empresa, com o objetivo de aprimorar seu modelo de governança, com a criação do Comitê de Gestão de Responsabilidade Social e Ambiental. A estratégia não foi suficiente para evitar que a companhia fosse excluída do ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial) da Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo), em novembro de 2008, por não cumprir uma resolução do Conama que determina a redução do teor de enxofre no diesel comercializado no Brasil.
Enquanto a Petrobras deixava o ISE, outras empresas se preparavam para ingressar no índice criado para promover o desenvolvimento sustentável do Brasil por meio das melhores práticas empresariais. Prestes a completar cinco anos, o ISE conta hoje com uma carteira de 31 contas. Na lista figuram grandes empresas, como Bradesco e Natura, duas das maiores colecionadoras de cases bem-sucedidos no setor.
Entre os temas mais discutidos na atualidade, a sustentabilidade ganhou status prioritário na agenda das empresas, que passaram a perseguir a implantação do tão sonhado “triple bottom line”, o tripé da sustentabilidade composto por 3 Ps (People, Planet e Profit, em português, Pessoas, Planeta e Lucro).
Com base nesse conceito, que procura integrar aspectos ambientais com interesses econômicos e sociais em prol do futuro do planeta, o mundo empresarial vem se reinventando e buscando novas fórmulas de gerir os negócios. Boa parte desse trabalho desenvolvido pelo mercado brasileiro no campo da responsabilidade empresarial estará presente na 9ª edição do prêmio Marketing Best Sustentabilidade.
Criada em 2002, com o nome de Marketing Best Responsabilidade Social, a premiação este ano foi rebatizada e ganhou um novo logotipo, visando estimular, reconhecer, premiar e difundir os melhores exemplos de estratégias empresariais sustentáveis. As inscrições dos cases podem ser feitas até o final de maio. Mais informações estão disponíveis no site www.marketingbest.com.br. “Estive em Copenhague em dezembro e fiquei impressionado com a liderança do Brasil nessa área. O País tem uma voz de grande poder, não apenas pela Amazônia, mas porque ofereceu liderança em tantas outras questões relacionadas à sustentabilidade, como o biodiesel”, destaca Al Gore, referindo-se à participação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que no COP-15 apresentou propostas de redução de emissão de gases de efeito estufa em valores entre 35% e 40% para o Brasil.
Mas como essa nova economia verde está sendo implantada no mundo dos negócios? Quais empresas estão coordenando esse processo de mudança? Como os profissionais de marketing estão utilizando o conceito de sustentabilidade para promover o reposicionamento de grandes marcas no mercado nacional?
Em busca dessas respostas, a Marketing foi a campo entrevistar cinco grandes executivos brasileiros que estão em busca de novas fórmulas para contribuir com o futuro do planeta e, principalmente, do próprio negócio. “O marketing é essencial para difundir as melhores práticas relacionadas à questão da sustentabilidade. É a oportunidade de o mercado ter uma visão sincera da questão ambiental e não apenas oportunista”, comenta João Dória Junior, presidente do Grupo Doria Associados, organizador do Fórum Internacional de Sustentabilidade, que foi realizado no final de março, em Manaus (AM). “As empresas sustentáveis começam a investir em marketing de sobrevivência tanto pelo respeito ao consumidor quanto pela própria disputa de mercado, porque sabem que aquelas que forem ecologicamente corretas e sustentáveis em suas práticas vão ganhar a preferência do consumidor, enquanto aquelas que não são adeptas dessa prática terão o desprezo do público.”
Nas páginas a seguir, você confere como Nizan Guanaes (do Grupo ABC), Rogério Lacerda (da JHSF), Claudio Rosa Junior (da Kasinski), Fausto Costa (da Nestlé) e Marco Simões (da Coca-Cola) estão posicionando seus negócios nessa nova fase do marketing.
Uma verdade inconveniente
Uma das principais lideranças mundiais no que se refere às mudanças climáticas, Al Gore, ex-vice-presidente dos Estados Unidos e prêmio Nobel da Paz, veio ao Brasil no final de março para participar do Fórum Internacional de Sustentabilidade, organizado pelo Grupo de Líderes Empresariais (Lide) e pelo Seminars. “Vender floresta pelo valor da madeira é como vender chips de computador pelo valor do silício. O valor real da Amazônia está em toda a informação que ela contém, já que uma a cada dez espécies que existem na Terra vive na Amazônia. E esse número pode ser muito maior, porque a ciência está sempre descobrindo novas espécies”, ressaltou Al Gore.
Para ele, a criação de um fundo mundial que financie projetos de preservação em países que têm florestas sob custódia é outro ponto central da questão. “Não há mais controvérsias sobre esse assunto; trata-se de um ponto-chave para tentar minimizar os impactos das alterações climáticas”, afirmou. “A cura de diversas doenças está na floresta. Somente com as árvores de pé poderemos usar a biodiversidade existente na região para desenvolver novas formulações que irão tornar nossas indústrias mais lucrativas e sustentáveis.”
Citando as grandes catástrofes ambientais dos últimos anos, Al Gore destacou a importância do papel assumido pelas empresas na tentativa de encontrar uma solução para o futuro do planeta. “A cada 24 horas, despejamos 90 milhões de toneladas de gases tóxicos na atmosfera, que são responsáveis pelo aquecimento global. Desse total, 30 milhões de toneladas vão para os oceanos, que estão se tornando mais ácidos.” Essa descarga tóxica já está interrompendo o processo das criaturas marítimas de retirar o carbonato de cálcio da água para fazer conchas, que estão no início da cadeia de alimentos de todo oceano. “Mesmo que encontrássemos uma resposta mágica para abaixar o termostato do oceano e impedir a morte dessas criaturas, ainda assim iríamos ter de conviver com a ameaça de acabar com esse ecossistema. Por isso é essencial que a humanidade comece a agir agora.”
O autor de “Uma Verdade Inconveniente” (best-seller que virou filme com o mesmo nome) ressalta ainda que em cem anos a população da Terra quadruplicou de tamanho, enquanto os recursos naturais encolheram quase que na mesma proporção. “Estamos acrescentando o equivalente a 17 cidades de Nova York todos os anos no mundo, que no dia em que nasci tinha 2 bilhões de pessoas, contra os 6,5 bilhões atuais. A superpopulação, aliada aos avanços tecnológicos, mudou o nosso relacionamento com o planeta, que tem sofrido com as ações destrutivas da sociedade, que começa a se reinventar para sua própria sobrevivência.”
Como exemplo, Al Gore citou o motor de combustão interna inventado há um século. “Utilizamos apenas 10% da energia de cada galão de petróleo usado no deslocamento de um veículo, o restante é totalmente desperdiçado. Então, porque não investir em novas tecnologias, como a energia elétrica?”
O líder americano destacou que a questão da Amazônia e das mudanças climáticas envolve necessariamente uma “civilização global com propósito único”, ou seja, uma agenda comum sem que haja separação entre países desenvolvidos e em desenvolvimento. “E o Brasil já descobriu uma fórmula bem-sucedida que deve servir de exemplo nos debates sobre como combinar desenvolvimento com sustentabilidade.” Ele acrescenta ainda que a resposta para o problema do aquecimento global está na assinatura de um acordo mundial sobre a redução da emissão de gases de efeito estufa, fato que poderá ocorrer no próximo encontro de líderes mundiais, previsto para ser realizado no final do ano, no México.
Perguntado sobre a resistência dos Estados Unidos em assinar o tal acordo, Al Gore disse acreditar que isso aconteça ainda este ano, já que a proposta foi aprovada no Congresso americano e agora aguarda a aprovação do Senado. “Há organizações muito grandes que lutam contra isso e elas têm sido muito poderosas até agora”, explicou o líder, citando também os efeitos da crise financeira mundial. “A forma como projetamos os investimentos empresariais tem que mudar. É preciso formular políticas para o longo prazo e considerar em todas as decisões a questão da emissão de gás carbônico e outros poluentes na atmosfera. Não é possível mais fazer negócio sem levar isso em consideração.”

* O texto completo desta reportagem você confere na edição impressa da revista Marketing, publicada em maio de 2010.

Pablo Souza

quinta-feira, 17 de junho de 2010

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Pablo Souza

A maçã de olho no Brasil

Grandes redes de varejo investem em lojas da marca Apple no País

Steve Jobs finca sua bandeira no mercado brasileiro com a ajuda de quatro grandes redes de varejo: Livraria Saraiva; Grupo Herval; Grupo TVM; e Fast Shop. Juntas elas já respondem pela administração de 13 lojas da Apple no Brasil
Por Anna Gabriela Araujo

No início de maio, a Apple anunciou um novo recorde: um milhão de iPads vendidos nos Estados Unidos, 28 dias após o lançamento da tablet que promete revolucionar o mercado de computadores portáteis. Enquanto Steve Jobs comemorava o sucesso de seu novo gadget, no Brasil ressurgiam rumores sobre a possível instalação de uma fábrica da Apple em território nacional. A empresa não confirma, mas o fato é que se a história sair do papel a fábrica verde-amarela da Apple poderá ser o pólo de distribuição dos produtos da marca para toda a América Latina. Esse seria um investimento estratégico capaz de derrubar a principal barreira de popularização de Macs, iPhones e iPods no País: o preço, que ficaria menor por conta da produção local e da redução na carga de impostos.
Os números do mercado nacional poderiam justificar tal investimento. Em março, a IDC (International Data Corporation) apresentou um estudo indicando que, apesar da crise mundial financeira, a venda de notebooks para usuários domésticos no Brasil registrou um crescimento de quase 20% no ano passado. De acordo com a pesquisa Brasil Quarterly PC Tracker da IDC, 11 milhões de notebooks e desktops foram comercializados em 2009. Para este ano, a previsão da IDC é de que o mercado brasileiro de PCs deva crescer 16%, atingindo 12,8 milhões de unidades comercializadas, com destaque para o aumento nas vendas de computadores portáteis. Luciano Crippa, analista do setor de PCs da IDC, explica que o bom desempenho da categoria está relacionado à isenção de impostos para o segmento e à facilidade de novas linhas de crédito, principalmente no varejo e nos programas nacionais de inclusão digital para professores. “No segmento doméstico temos um resultado claro da substituição dos desktops pelos portáteis, que oferecem mobilidade, portabilidade e autonomia de bateria cada vez maior”, acrescenta Crippa.
O levantamento aponta ainda que o mercado total de computadores teve queda de 6,4% em relação a 2008 devido ao baixo investimento do segmento corporativo no setor. Por outro lado, as vendas do primeiro computador continuaram crescendo na classe C, que já começa a investir em notebooks. Já as classes A e B deixaram de comprar desktops para adquirir notebooks para um segundo ou terceiro membro da família.
Diante desse cenário otimista, a equipe de Steve Jobs começou a plantar aqui as primeiras sementes da maçã mais desejada do mundo. Em parceria com quatro grandes redes de varejo (Livraria Saraiva, Grupo Herval, Grupo TVM e Fast Shop), a Apple já conta com 13 lojas no Brasil, que foram inauguradas nos últimos dois anos nos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Rio Grande do Sul e Bahia. (ver quadro na página ao lado)
Batizadas de APR (Apple Premium Resellers), essas unidades atuam como revendas da marca, trabalhando com toda a gama de computadores Mac, além da linha iPod e acessórios. A concept store da Apple oferece ainda aos consumidores uma espécie de “test-drive” em todos os produtos da marca, além de assistência técnica, demonstrações e treinamentos. Todo o projeto da APR foi desenvolvido com o objetivo de levar o “mundo do Mac” até o consumidor, por meio de experiências diferenciadas no ponto de venda.
Seguindo essa filosofia e sem muito alarde na mídia, apenas no mês de março duas APRs foram inauguradas no Rio Grande do Sul. Em abril foi a vez da Bahia ganhar uma revenda da marca.
A primeira loja exclusiva de produtos da Apple em Salvador, a iTown, é um investimento da Saraiva, maior rede de livrarias do País, que firmou um contrato com a Apple para a instalação de uma APR no shopping Iguatemi. Essa foi a forma encontrada pela Saraiva de aproveitar a área antes ocupada por uma loja da Siciliano, rede comprada pelo grupo em 2008. Agora, a empresa estuda a possibilidade de transformar outras seis unidades da Siciliano em lojas da Apple no País. E já começaram as obras da próxima iTown a ser inaugurada. Instalada no BarraShopping (RJ), a loja será a maior APR do Brasil.

Recorde de vendas
Já o Grupo Herval foi responsável por fincar a bandeira da maçã na Região Sul, com a abertura das lojas iPlace nas cidades de Porto Alegre e Caxias do Sul. O investimento faz parte de uma ação de reposicionamento dessa tradicional empresa gaúcha, que tem a segunda maior rede de varejo multimarcas do Rio Grande do Sul (63 lojas no Estado e mais duas em Santa Catarina), além de atuar também nos segmentos de consórcio, seguros, material de construção, químico, móveis e colchões. “Ao completar 50 anos de mercado, entregamos a conta do grupo para a agência Paim, que montou um plano de marketing para ampliar nossa participação de mercado”, comenta Germano Grings, vice-presidente do Grupo Herval. Assim, a partir de abril, as lojas Herval passaram a trabalhar com o sistema de autosserviço e ganharam uma nova logomarca, a TaQi. “Em paralelo, firmamos uma parceria com a Apple, que tem se mostrado uma empresa diferenciada no varejo global, tanto com produtos diferenciados de alto desempenho quanto pelo modelo de loja, que oferece soluções completas para o cliente.”
Grings acrescenta ainda que hoje a Apple é a empresa mais rentável dentro do mercado americano e tem um grande potencial de crescimento no Brasil. “Quando inauguramos a iPlace de Porto Alegre, ficamos próximos de bater o recorde mundial de vendas da Apple registrado no período de lançamento de uma APR”, comemora o executivo. Em três dias, a iPlace vendeu algo em torno de 300 computadores, por conta de uma promoção de inauguração, que ofereceu 15% de desconto nos equipamentos.
Especialistas estimam que, atualmente, cada uma das 13 lojas da Apple no Brasil venda em média 30 máquinas por semana. “Ainda assim, as APRs são lojas de alto valor agregado, ou seja, grande faturamento com um resultado baixo. Contudo, com as vendas de acessórios e complementos de linha exclusivos, acreditamos ter um bom retorno de investimento no médio e longo prazos”, avalia o VP do grupo, que em breve vai inaugurar outra loja da marca, em Florianópolis (SC). “É muito simples trabalhar com a Apple, que é uma marca desejada em todo o mundo, com produtos repletos de recursos tecnológicos. Basta seguir a filosofia da empresa, cujo marketing é dividido em três pilares: o próprio produto; o cuidado na sua distribuição; e a satisfação do cliente final.”

* O texto completo desta reportagem você confere na edição impressa da revista Marketing, publicada em maio de 2010.



Pablo Souza

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Celular recarregado por movimento de bicicleta

Se energia solar já parecia uma tecnologia ecologiamente correta para recarregamento de baterias de celular, o que dizer de um sistema que utiliza movimentação de bicicleta? A Nokia anunciou na quinta-feira, 03/06, o desenvolvimento de quatro novos aparelhos e um carregador que usa do movimento de bicicleta para reabastecer sua bateria.
Para o sistema funcionar é necessário conectar o carregador a um dínamo em uma bicicleta. O pequeno gerador de energia usará da movimentação das rodas para então carregar o aparelho. De acordo com a empresa, o kit foi pensado para usuários que têm acesso limitado à eletricidade.
Os produtos devem chegar ao mercado no segundo semestre deste ano e têm preço estimado entre 30 e 45 euros. Segundo a Nokia, em mercados emergentes o kit deve ter preço inicial de 18 euros. No entanto, deve apresentar valor superior em outras localidades.




Pablo Souza
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